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Amazonas

Sindicato diz que protocolos sanitários não foram cumpridos na volta às aulas presenciais em Manaus

Sinteam denunciou “total desorganização tanto na teoria quanto na prática”.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) informou, na tarde desta segunda-feira, que o primeiro dia de aula 100% presencial na rede pública de ensino em Manaus foi marcado por aglomeração, descumprimento do distanciamento social e dos protocolos sanitários. “Houve salas de aula e refeitório completamente lotados e muita aglomeração de alunos”, diz o balanço divulgado.

O Sinteam informou que abriu um canal de denúncias para receber as ocorrências e vai encaminhá-las ao Ministério Público Estadual (MP-AM), à Defensoria Pública (DPE), secretarias municipal e estadual de Educação, Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Conselhos Estadual e Municipal de Educação e Comissão de Educação da Câmara Municipal de Manaus e à Assembleia Legislativa do Estado.

Segundo o Sinteam, o decreto que autoriza as aulas 100% presenciais diz, no Artigo 3º, que as atividades autorizadas deverão ser realizadas com observância dos protocolos sanitários estabelecidos pela Fundação de Vigilância em Saúde. E que o documento da FVS – de 21 de julho, o mais recente – diz, entre outras coisas, que: “Na sala de aula as carteiras deverão estar dispostas de modo a respeitar o distanciamento mínimo de 1,5m entre si”.

“Vemos total desorganização tanto na teoria quanto na prática. Parece que FVS e Seduc (Secretaria de Estado de Educação) estão falando de situações distintas. Isso é grave, pois é como se não existisse protocolo sanitário”, afirmou a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.

Segundo ela, “o mais grave são os órgãos de fiscalização e controle fazerem vista grossa para a variante Delta, muito mais transmissível, e para o que acontece nas escolas, onde não há ventilação nas salas de aula e nem espaço para abrigar as turmas respeitando o distanciamento social”. “Mesmo assim, vamos encaminhar para que todos tenham ciência, embora eles conheçam a realidade das nossas escolas”, disse.


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