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Amazonas

Sindicalista diz que há profissionais em hospitais do Estado do Amazonas com 10 meses de salários atrasados

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas e Religiosas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Amazonas denunciou atrasos em diversas unidades de saúde.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas e Religiosas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv-AM), Graciete Mouzinho, informou na tarde desta quarta-feira (23/08) que há enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam de forma terceirizada em hospitais da rede estadual de saúde com aproximadamente dez meses de salários atrasados.

De acordo com Graciete Mouzinho, enfermeiros contratados pela empresa Manaós Serviços de Saúde Ltda. e que atuam no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam) estão indo para o décimo mês de salário atrasado. Segundo ela, além do Icam, profissionais que atuam no Hospital Francisca Mendes também estão sem receber seus pagamentos.

“Eles (as empresas) alegam que o Estado não repassou para eles. No Francisca Mendes seis meses; no Icam são dez meses completando, agora, atraso de pagamento. A Manaós diz que é problema em documentação”, disse Graciete, citando também que a empresa Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas (Segeam) tem profissionais com os salários atrasados em cerca de seis meses.

“A Segeam não paga o ‘Melhor em Casa’ já vai fazer seis meses. Mas não é só técnico de enfermagem e enfermeiro. É fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, nutricionista, tudo. Eles (profissionais) cuidam de idosos. E (o salário) está atrasado no Rosa Blaya (Serviço Residencial Terapêutico Larrosa Blaya). São vários lugares. Eles (empresas) alegam que o estado não pagou”, afirmou a sindicalista.

O ‘Melhor em Casa’ é um programa do Governo Federal em parceria com o governo estadual que tem como objetivo oferecer atenção omiciliar (AD) através da assistência em domicílio, por meio de equipes multiprofissionais. O objetivo ép roporcionar assistência humanizada em domicílio, com ampliação da autonomia do paciente, contribuindo para melhorar sua qualidade de vida.

Para Graciete, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) veria fiscalizar os contratos para resolver os problemas de atrasos de pagamentos. “O meu modo de pensar é que o governador teria que ter uma conversa muito séria com o secretário de Saúde para ver o que que está acontecendo, porque está difícil. Esses repasses que não são feitos”, declarou Graciete.

Outro lado

A Segeam esclareceu em nota enviada ao 18 Horas que não procede a denúncia de que profissionais que atuam no Rosa Blaya estão com os salários atrasados. Informou, ainda, que não procede a informação de atraso salarial de seis meses dos profissionais que atuam no programa ‘Melhor em Casa’. Ao mesmo tempo, disse que “a previsão é de liberação de valores eventualmente pendentes, já nos próximos dias, evitando prejuízos aos colaboradores.

A Segem disse que entende que o serviço prestado a partir dos profissionais de saúde é essencial ao bom funcionamento do programa ‘Melhor em Casa’ e lamentou “o transtorno”, se colocando à disposição “para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários”.

O 18 Horas não conseguiu contato com a empresa Manaós e aguarda posicionamento da SES sobre o caso.


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