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Amazonas

Setor de serviços no Amazonas cresceu acima da média nacional em 2022, aponta IBGE

O setor de serviços no estado fechou o ano de 2022 com crescimento de 8,9%.

Restaurantes voltam a ter movimento. (Foto:Marcelo Casal_AgB)

Em dezembro de 2022, o volume de serviços no AMAZONAS cresceu 5,3 % frente a novembro, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor de serviços no estado fechou o ano de 2022 com crescimento de 8,9%, acima da média nacional, que foi de 8,3%. Foi o que revelaram os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Frente a novembro, houve altas em 22 das 27 unidades da federação, acompanhando o avanço (3,1%) observado no Brasil. O impacto mais importante veio do Rio de Janeiro (5,0%), seguido por São Paulo (0,8%), Minas Gerais (4,6%) e Distrito Federal (13,4%).

Em contrapartida, Espírito Santo (-4,4%) exerceu a principal contribuição negativa do mês, seguido por Piauí (-4,0%), Acre (-3,8%), Rondônia (-1,3%) e Amapá (-0,2%).

Frente a dezembro de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (6,0%) foi acompanhado por 22 das 27 UFs. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (3,7%), seguido por Rio de Janeiro (11,8%), Minas Gerais (11,0%), Rio Grande do Sul (8,2%), Mato Grosso (21,7%) e Paraná (4,2%).

Em sentido oposto, Mato Grosso do Sul (-1,6%), Rio Grande do Norte (-1,1%), Acre (-5,3%), Piauí (-0,7%) e Rondônia (-0,4%) assinalaram os únicos resultados negativos do mês.

No acumulado do ano, a alta no volume de serviços no Brasil (8,3%) se deu em 26 UFs. O principal impacto positivo foi em São Paulo (9,7%), seguido por Minas Gerais (11,2%), Rio de Janeiro (4,0%), Rio Grande do Sul (11,3%), Pernambuco (11,2%), Paraná (4,4%) e Mato Grosso (13,8%). Apenas o Distrito Federal acumulou taxa negativa (-1,6%).

Atividades turísticas

Em dezembro de 2022, o índice de atividades turísticas cresceu 4,1% frente ao mês anterior, segundo resultado não-negativo seguido, já que registrou estabilidade no mês anterior. Dessa forma, o segmento de turismo se encontra 1,5% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 5,5% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Houve altas em 11 dos 12 locais pesquisados. A influência positiva mais relevante ficou com São Paulo (3,1%), seguido por Rio de Janeiro (6,1%), Minas Gerais (7,2%) e Distrito Federal (17,9%). O único resultado negativo foi no Rio Grande do Sul (-3,7%).

Na comparação entre dezembro de 2022 e dezembro de 2021, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 12,6%, 21º taxa positiva seguida. Houve altas em 11 das 12 Unidades da Federação onde o indicador é investigado, com destaque para São Paulo (12,6%), seguido por Minas Gerais (30,2%), Rio de Janeiro (13,9%), Paraná (12,3%) e Santa Catarina (15,6%). Em sentido oposto, Pernambuco (-4,0%) registrou o único resultado negativo.

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 29,9%. Houve altas nos 12 locais investigados, com destaque para São Paulo (36,0%), seguido por Minas Gerais (49,4%), Rio de Janeiro (16,1%), Rio Grande do Sul (35,8%) e Bahia (23,4%).


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