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Amazonas

Serviço Geológico diz que situação de rios do Amazonas deve se normalizar em novembro

A Defesa Civil do Amazonas registrou 41 municípios do estado em situação de alerta.

Volume de água dos rios do Amazonas está reduzido de forma crítica. (Foto:Reprodução)

Depois do registro de níveis críticos em rios do Amazonas, a situação deve se normalizar a partir de novembro. A diminuição das chuvas durante os últimos meses, na bacia do rio Amazonas, vem provocando uma redução no volume de água dos rios, de forma “crítica e acelerada”. Isso é o que constataram especialistas do Serviço Geológico Brasileiro, que detectou um processo “crítico” de vazante na bacia do rio Solimões, que chegou a níveis tão baixos, que se aproximaram das mais extremas vazantes já registradas, principalmente no trecho entre as cidades do Amazonas: Tabatinga e Tefé.

Ainda de acordo com serviço geológico, a vazante na capital Manaus chegou a descer quase nove metros no nível dos rios, em apenas dois meses. Os rios do Sul do estado do Amazonas também enfrentam intensa vazante, como o caso do rio Acre, afluente do Purus, que registrou o menor nível histórico. A pesquisadora em geociência do serviço geológico do Brasil, Jussara Cury, explica que a região é muito extensa e que cada parte pode se comportar de uma forma. No Alto Solimões e no Alto Rio Negro, por exemplo, ela conta que os níveis começaram a se recuperar, com a chegada das chuvas. Já na região da capital, Manaus, os rios ainda enfrentam baixos níveis, apesar de estarem diminuindo com menos velocidade. Por lá, já existe estimativa de normalização dos níveis de água.

O fenômeno de vazante, que é quando os rios registram baixa nos níveis de água, provoca diversos problemas para a população. No caso do estado do Amazonas, impacta diretamente no transporte fluvial porque muitas embarcações têm a circulação suspensa. Isso inclui os barcos frigoríficos, que armazenam pescados: impossibilitados de navegar, a situação leva prejuízo para os produtores.

A Defesa Civil do Amazonas registrou 41 municípios do estado em situação de alerta, o equivalente a quase 70% de todas as cidades amazonenses. Além disso, três estão em estado de emergência e 19 em estado de atenção.


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