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Amazonas

Samel divulga resultados de estudo de medicamento para pacientes com Covid-19

estudo, também conduzido em outros Países, foi aprovado pelo Governo Federal através do Comitê Geral de Pesquisa. E, segundo os responsáveis, apresentou resultados promissores.

O Grupo Samel informou, em entrevista coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (10) os resultados de um estudo com o uso do medicamento antiandrogênio proxalutamida no tratamento de pacientes com Covid19. O estudo, também conduzido em outros Países, foi aprovado pelo Governo Federal através do Comitê Geral de Pesquisa. E, segundo os responsáveis, apresentou resultados promissores.

Participaram da coletiva de imprensa o presidente do Grupo Samel, Luiz Alberto Nicolau, o Diretor técnico da Samel, Daniel Fonseca, o Dermatologista e Pesquisador estadunidense Andy Goren e os especialistas Flávio Cadegiane e Ricardo Zimerman.

Nicolau disse que o medicamento, que age como antibiótico no organismo do paciente, foi testado em 42 pacientes internados há mais de 72 horas, em doses diárias de 300 mg, durante 14 dias. Todos os voluntários do estudo tinham de 60 a 70% dos pulmões comprometidos.

O método do ensaio clínico é o radomizado, duplo cego com placebo.

Como resultado, nenhum dos testados teve evolução negativa do estado de saúde. Ao contrário, melhoraram, a ponto de não ter sido preciso intubar ninguém, contaram os médicos, embora alguns tivessem essa indicação antes do estudo.

Os com infecção de 50 a 60% dos pulmões, nesse período de 72 horas, reduziram a lesão para, no máximo, 15%.

Além disso, 20% (8) dos pacientes tiveram alta nesse período, quando não era esperada nenhuma. Também houve surpresa com relação às mortes. A previsão inicial admitia a possibilidade de que quatro ou cinco pacientes não resistissem ao quadro da doença.

De acordo com Cardegiani, o proxalutamida acena com a possibilidade de romper com os quatro principais mecanismos que têm levado pacientes à morte. São eles a forte carga viral do vírus, inflamação pulmonar aguda e intensa, infecções bacterianas e fúngicas e os tromboembolismos.

Agora, os estudos vão ser ampliados para pacientes no interior do Amazonas, anunciou Nicolau. Serão cerca de 60 voluntários para os testes com a proxalutamida nos municípios de Itacoatiara e Parintins.

A pesquisa foi feita com pacientes de 9 hospitais em Manaus e no interior do Amazonas. Parte dos pacientes recebeu o medicamento verdadeiro e parte recebeu ‘placebos’. Nem os pacientes e nem os médicos sabiam a diferença entre os medicamentos administrados aos participantes do estudo.

600 pacientes maiores de 18 anos participaram do estudo clínico, que apresentassem baixa saturação de oxigênio e que precisaram obrigatoriamente de oxigênio.

As conclusões do estudo, segundo os responsáveis, foram que a Proxalutamida reduziu drasticamente o número de mortes, reduziu o tempo de internação hospitalar, inibiu a progressão da Covid-19 e parece atuar nos mecanismos principais da morte por Covid-19.

“Não temos dúvida que esse é o melhor remédio contra Covid disponível no mundo. Como brasileiro, eu espero que essa droga esteja disponível logo para todos”, afirmou o presidente da Samel.


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