Amazonas
Rodovia Manaus-Itacoatiara está imprestável, diz vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas
“A primeira e mais simbólica conexão rodoviária do Amazonas está intransitável e isso precisa de uma intervenção urgente! Os gritos de insatisfação vem de todos os lados. Os usuários são aqueles que movimentam parte significativa da economia intermunicipal. E quem se atreve a trilhar sua buraqueira corre sérios riscos de vida e padecerá de muitos prejuízos”.
A afirmação é do empresário e economista Nelson Azevedo, presidente do Sindicato da Indústria Metalúrgica, Metalomecânica e de Materiais Elétricos de Manaus, conselheiro do Centro das Industrias (Cieam) e vice-presidente da Federação das Indústrias, em artigo publicado no site do Cieam, nesta quarta-feira (26/01), com o título ‘A rodovia Manaus-Itacoatiara está imprestável – Parte I’.
Azevedo diz que os cofres estaduais “perdem receitas substantivas com a inibição dos negócios que a estrada representa”. E que “por sua importância, necessidade e direitos civis, as providências não podem demorar”.
Citando o livro ‘Itacoatiara – Roteiro de uma cidade’, do escritor, historiador, poeta e servidor público da magistratura Francisco Gomes da Silva, ele lembra da saga da construção da rodovia AM-010, “a primeira estrada a ligar municípios do Estado, decisiva para realizar o sonho do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo e de seu irmão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, de transformar a Velha Serpa, primeiro nome de Itacoatiara, em modelo de múltiplos empreendimentos, e sede administrativa das oportunidades que ambos identificaram na região”.
O empresário diz que são múltiplas as vocações de negócios de Itacoatiara, “o que determina o papel vital da lendária rodovia, construída no mandato de três governadores nas décadas de 50 e 60, a saber, Plinio Coelho, Gilberto Mestrinho e Arthur Reis”.
Ele destaca que o gás do município de Silves “exige infraestrutura rodoviária robusta, capazes de comportar carretas, até que a rede de gasodutos seja instalada”. Cita a produção de alimentos ao longo da estrada e o próprio polo moveleiro de Itacoatiara, “inaugurado nos anos 90 e esvaziado em sua expansão exatamente pela deficiência rodoviária e portuária da Velha Serpa”.
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