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Amazonas

Rio Negro em Manaus apresenta cotas no intervalo da normalidade para o período, aponta Boletim do SGB

O rio Solimões mantém a fase de enchente, revelando elevações médias diárias de 10 cm em Tabatinga, 8 cm em Fonte Boa e 9 cm em Itapéua e Manacapuru.

Rio Negro Em Manaus, o rio Negro continua seu processo de enchente, apontando elevações diárias na ordem de 10 centímetros (cm) e cotas no intervalo da normalidade para o período. É o que aponta o 9º Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, divulgado nesta terça-feira (04/03) pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB).

De acordo com o Boletim, o rio Negro apresenta níveis considerados altos na região a montante de Manaus, mas com certa oscilação em Tapuruquara e subindo 4 cm diários em Barcelos. Em Manaus, apontou elevações diárias na ordem de 10 cm e cotas no intervalo da normalidade para o período.

O SGB informa que o rio Solimões mantém a fase de enchente, revelando elevações médias diárias de 10 cm em Tabatinga, 8 cm em Fonte Boa e 9 cm em Itapéua e Manacapuru. Os postos de monitoramento do Solimões apresentam níveis normais para primeira semana de março.

Na Bacia do rio Purus, o rio Acre em Rio Branco registrou descidas ao longo da semana. O rio Purus continua em processo regular de enchente em Beruri.

O rio Madeira apresentou pequenas descidas nos últimos dias em Porto Velho, mas continua subindo em Humaitá, onde os níveis são considerados altos, mas ainda dentro da faixa de maior permanência de dados.

Na última semana o rio Amazonas apontou subidas diárias menores em Itacoatiara e Parintins, mas mantendo a intensidade de enchente em Óbidos e Santarém.

O Boletim aponta que, durante o período em análise, 29 de janeiro a 27 de fevereiro, estação chuvosa em grande parte da região, nota-se aumento dos volumes de precipitação sobre diversas bacias da área de monitoramento, volumes mais elevados nas bacias localizadas na região central da área monitorada.

Os volumes mais baixos no extremo noroeste e sudeste da região, com mediana inferior a 200 milímetros (mm), sobre o Branco (43 mm), Marañon (171 mm), Negro (187 mm) e Ucayali (193 mm).

Acumulados de precipitação média variando entre 206 e 279 mm ocorrem sobre as bacias do Japurá (206 mm), Napo (216 mm), Guaporé (217 mm), Içá (246 mm), Mamoré (247 mm), Ji-Paraná, Juruá e Madeira (267 mm), Coari (269 mm), Beni (272 mm), Tefé (264 mm) e Aripuanã (279 mm).

O curso principal do Solimões e a bacia hidrográfica do Rio Javari (282 mm), Purus (288 mm) e Jutaí (316 mm) representam os maiores valores acumulados de precipitação em 30 dias, de acordo com a climatologia do período entre os ano de 2000 e 2024.


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