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Amazonas

Rio Negro desce mais 3 centímetros em Manaus e começa subir em São Gabriel e em Barcelos

O último Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Amazonas, do Serviço Geológico do Brasil(SGB), aponta que nos últimos registros, o rio Negro voltou a subir em São Gabriel da Cachoeira, Tapuruquara e em Barcelos.

No boletim mais recente divulgado pelo Estado, 48 municípios estavam em estado de emergência. (Foto:Secom/AM)

A velocidade de vazante do rio Negro caiu para 3 centímetros (cm) nas últimas 24 horas, de acordo com a medição do Porto de Manaus. O último Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Amazonas, do Serviço Geológico do Brasil(SGB), aponta que nos últimos registros, o rio Negro voltou a subir em São Gabriel da Cachoeira, Tapuruquara e em Barcelos.

A cota do rio chegou à máxima de registro histórico de 12,70 metros em Manaus nesta quinta-feira (26/10)

O último registro de vazante de 3 centímetros foi em 8 de julho, quando a cota chegou a 27,84 metros. De acordo com a medição do Porto de Manaus, o rio Negro começou o período de vazante no dia 8 de junho, após alcançar a cota de 28,30 metros, no dia anterior, e descer 1 centímetro. As cotas do rio Negro vem sendo medidas, diariamente, desde setembro de 1902.

De acordo com o Boletim do SGB, o Rio Branco, um dos principais afluentes do Negro, de acordo com o SGB) subiu em Boa Vista e Caracaraí, em Roraima. Os níveis apontado nestas estações são considerados baixos para o périodo, mas apresentaram certa recuperação nos ultimos registros.

O rio Solimões segue em processo de subida em Tabatinga, apresentando uma média diária de elevação na ordem de 25 cm. Já em Itapéua e em Manacapuru, o rio continua em processo de descida, com recessão média diária de 7 cm. Os níveis registrados no Solimões apresentam valores considerados baixos para o périodo.

O rio Madeira manteve o processo de recuperação de seu nível ao longo da semana, apresentando pequenas subidas em Porto Velho e elevação média diária de 16 cm em Humaitá.

As estações monitoradas pelo SGB do rio Amazonas, tais como Careiro da Várzea, Itacoatiara, Parintins, no Amazonas, e Óbidos e Almerim, no Pará, apresentaram ao longo da semana os níveis mínimos já registrados das séries históricas de monitoramento, registrando níveis muito baixos para o período. Santarém também registra níveis baixos para a época.


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