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Amazonas

Rio Negro baixa mais 11 centímetros nesta quarta-feira (18/10), aponta Porto de Manaus

A vazante bateu o recorde desde o início da séria histórica de medição, em 1902, em consequência da redução das chuvas na região.

O rio Negro baixou mais 11 centímetros nas últimas 24 horas e chegou à cota de 13,38 metros nesta quarta-feira (18/10), de acordo coma medição do Porto de Manaus. A vazante bateu o recorde da séria histórica de medição, que iniciou em 1902, em consequência da redução das chuvas na região.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), além do fenômeno El Niño, que aumenta a temperatura das águas superficiais do oceano na região do Pacífico Equatorial, o aquecimento do Atlântico Tropical Norte, logo acima da linha do Equador, inibe a formação de nuvens, reduzindo o volume de chuvas na Amazônia.

Um dos principais afluentes do rio Negro, o rio Branco tem perdido volume de água de maneira acentuada e está com o nível abaixo da média prevista para o mês de outubro. Na última medição da Agência Nacional de Águas (ANA), feita em 12 de outubro, o nível atingiu a marca de 1,05 metro – o ideal para o período seria de 2,10 – ou seja, está um metro mais seco.

Rio Madeira

A hidrelétrica Santo Antônio, localizada em Rondônia, voltou a operar nesta segunda-feira (16).
Em fato relevante ao mercado, a empresa informou que a operação da usina voltou a operar após o aumento do nível do Rio Madeira nos últimos dias.

“Devido ao aumento da vazão do Rio Madeira nos últimos dias, os limites operacionais da Hidrelétrica Santo Antônio foram restabelecidos e, em alinhamento com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a operação foi retomada”, diz a nota divulgada pela empresa.

A usina havia interrompido a operação no último dia 2 de outubro diante da baixa dos níveis do rio Madeira de aproximadamente 50%.

A Hidrelétrica de Santo Antônio é uma das maiores geradoras de energia do Brasil. As 50 turbinas têm potência instalada de 3.568 megawatts. Em 2022, a Usina de Santo Antônio ocupou a quarta posição no ranking de geração de energia.

Foi a segunda vez que a hidrelétrica parou totalmente as operações. A primeira vez foi em 2014, durante a cheia histórica do Rio Madeira, um dos principais afluentes da bacia do Amazonas, que banha os estados de Rondônia e do Amazonas.


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