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Amazonas

Renda por pessoa no Amazonas cresceu abaixo da média nacional e ficou em penúltimo lugar em 2024, aponta IBGE

A renda per capita é a medida que representa a renda média de cada pessoa em uma determinada região.

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A renda domiciliar por pessoa da população do Amazonas cresceu 5,63% em 2024, abaixo do crescimento da média nacional, de 9,3% e  ficou em antepenúltimo lugar em valor (R$ 1.238) entre os Estados e abaixo na média nacional, de R$ 2.069. O valor — apontado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta sexta-feira (28/02) pelo IBGE — considera rendimentos do trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, auxílios pagos pelo governo e até aluguel. Em 2023, a renda no Estado era de R$. 1.172 e havia crescido 21,5% com relação a 2022. 

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valor-da-renda-domiciliar-por-Na média nacional, em 2024, houve uma elevação de 9,3% na comparação com o ano anterior. Em 2023, a média era de R$ 1.893. O Distrito Federal lidera o ranking entre os estados com rendimento de R$ 3.444, três vezes maior do que do Maranhão, que ficou em R$ 1.077.

As estimativas servem para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

A renda per capita (por pessoa) é a medida que representa a renda média de cada pessoa em uma determinada região. Ela é a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores.

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

No caso específico dos rendimentos, são coletadas as informações referentes ao trabalho em todas as visitas e referentes às outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio. Para o cálculo anual do rendimento domiciliar per capita a partir da PNAD Contínua utiliza-se a primeira visita ao domicílio.

Em 2020 e 2021 houve queda acentuada de taxas de aproveitamento da coleta, sobretudo da primeira visita ao domicílio. As menores taxas de aproveitamento das entrevistas refletiam o contexto excepcional, ocasionado pela Pandemia de COVID-19 nesses anos e os procedimentos adotados para minimizar as perdas de informação que poderiam ocorrer devido à pandemia, ao isolamento social e ao acesso dos entrevistadores aos domicílios.

A partir de 2022, já se observava o processo de recuperação do aproveitamento das entrevistas em curso, o que se consolidou em 2023.

Diante desses impactos, para o cálculo do rendimento domiciliar per capita dos anos de 2020, 2021 e 2022 foi adotada a quinta visita ao domicílio, em alternativa ao padrão até então adotado (primeira visita) e temporariamente suspenso em decorrência da Pandemia de COVID-19.

A partir de 2023, com o retorno aos níveis de aproveitamento das amostras, o cálculo do rendimento domiciliar per capita volta a ter como referência o banco de primeira visita aos domicílios.


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