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Amazonas

Relatório mostra que o Amazonas está entre os 10 estados que mais matam pessoas transexuais

De 2017 até 2023, no AM foram registradas 38 mortes, o que coloca o estado na nona posição nacional.

Relatório publicado neste ano pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) mostra que o Amazonas está há seis anos entre os 10 estados brasileiros que mais matam pessoas transexuais, de acordo com o Dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras.

De 2017 até 2023, no AM foram registradas 38 mortes, o que coloca o estado na nona posição nacional. São Paulo encabeça a lista com 135 assassinatos.

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O Amazonas lidera o ranking da região Norte, onde mais morreram pessoas trans no ano passado: com sete mortes. Seguido do Pará, com quatro mortes; Roraima, com duas mortes; Amapá, uma morte; o estado acreano não contabilizou mortes de pessoas trans.

No ranking nacional, o estado está na oitava posição. No relatório consta que em 2023, pelo menos 57% dos assassinatos foram direcionados contra travestis e mulheres trans que atuam como profissionais do sexo.

A maior concentração dos assassinatos foi observada na Região Sudeste com 52 assassinatos (37% dos casos); Em seguida, vemos a Região Nordeste com 50 casos (36%) casos; o Sul com 14 (10%) assassinatos; o Norte, com 13 (9%) casos; e a região Centro-Oeste com 10 (7%) assassinatos. Em 2023, foi observado aumento no número de casos nas regiões Sul e no Sudeste em relação ao ano anterior.

Formas de assassinatos

Segundo o dossiê da Antra, o meio cruel é utilizado para assassinar pessoas trans no Brasil, como: tiro, facada, espancamento, estrangulamento e apedrejamento.

Dos 122 casos com informações, 56 (46%) foram cometidos por armas de fogo; 29 (24%) por arma branca; 12 (10%) por espancamento, apedrejamento, asfixia e/ou estrangulamento e 25 (20%) de outros meios, como pauladas, degolamento e corpos carbonizados.

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