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Amazonas

Relatório da CNC aponta aumento de pontos críticos em rodovias no Amazonas

O Amazonas tem 104 pontos críticos, com concentração nas BRs 174 e 319 e na rodovia estadual AM-010.

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) apontou em relatório divulgado no último dia 17/01 que foram registrados 2.610 pontos críticos nas rodovias do país em 2022 , número 50% maior do que o identificado em 2021 — quando havia 1.739 ocorrências. O Amazonas tem 104 pontos críticos, com concentração nas BRs 174 e 319 e na rodovia estadual AM-010.


A região Norte apresentou o maior quantitativo de pontes caídas (48,1%) ao longo dos 10 anos considerados. As pontes caídas registradas ocorreram quase que exclusivamente em rodovias sob gestão pública. Em 2021 foram registradas cinco pontes caídas, sendo apenas duas delas com condições adequadas de sinalização.

A constatação faz parte da publicação , lançada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) no último dia 17/01. O estudo, que traz a série histórica dos pontos críticos identificados na Pesquisa CNT de Rodovias de 2012 a 2021, com a atualização dos dados relativos a 2022.

No Amazonas, 88,6% da malha rodoviária pavimentada avaliada apresentava algum tipo de problema, sendo considerada regular, ruim ou péssima. Só 11,4% da malha no Estado é considerada ótima ou boa.

Em 2022, foram registrados 2.610 pontos críticos nas rodovias brasileiras – problemas na infraestrutura que interferem na fluidez dos veículos, oferecendo riscos à segurança dos usuários, aumentando, de forma significativa, a possibilidade de acidentes e gerando custos adicionais ao transporte. Esse quantitativo é 50% maior do que o identificado em 2021 (1.739 ocorrências). São problemas graves, que se multiplicam a cada ano e se concentram, majoritariamente, em rodovias sob gestão pública.

A série histórica apresentada nas publicações evidencia o panorama da degradação da malha rodoviária brasileira: em 2012, o usuário encontrava, em média, um ponto crítico a cada 372,4 quilômetros percorridos; em 2022, passou a se deparar com uma ocorrência a cada 44 quilômetros. Ainda em 2022, Minas Gerais foi a Unidade da Federação que se destacou quanto a quedas de barreira (123) e erosões na pista (182). Já o Pará teve o maior registro de buracos grandes (291).

Para a resolução dos pontos críticos identificados em 2021, foi estimada a necessidade de investimento de R$ 1,81 bilhão. A maior parte precisaria ser destinada às intervenções em segmentos com buracos grandes. Como os problemas perduraram e novas ocorrências surgiram, em 2022 o montante aumentou para R$ 5,24 bilhões, o que representa cerca de 28% de todo o recurso destinado ao então Ministério da Infraestrutura – previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2023.


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