Amazonas
Promotor recomenda a Wilson Lima que não altere número de provas corrigidas de concurso da Polícia
A Recomendação foi publicada no último dia 13 de maior, pelo promotor da 61 Promotoria de Justiça Especializada no Controle Externo da Atividade Policial, João Gaspar Rodrigues.
O Ministério Público do Estado (MP-AM) recomendou ao governador do Amazonas, Wilson Lima (UB) que se abstenha de retificar os termos dos ediitais de abertura dos Concursos Públicos da Polícia Civil (Editais 01 e 02/2021/PCAM), especificamente no que tange ao elastecimento da cláusula de barreira da primeira fase dos certames para os cargos de delegado, investigador e escrivão, sendo mantida a previsão originária do número de provas discursivas a serem corrigidas.
A Recomendação foi publicada no último dia 13 de maior, pelo promotor da 61 Promotoria de Justiça Especializada no Controle Externo da Atividade Policial, João Gaspar Rodrigues, um dia após Wilson Lima anunciar a ampliação da quantidade de provas discursivas a serem corrigidas do concurso da Polícia Civil. Em vídeo nas redes sociais, quinta-feira (12/05), Wilson Lima disse que a medida é para ampliar o cadastro reserva de candidatos.
No início de abril, candidatos inscritos no concurso formaram uma comissão para reivindicar ao governo a revisão da regra do edital que prevê o limite de redações que serão corrigidas. O grupo propôs que fossem corrigidas 1,5 mil provas dos concorrentes ao cargo de investigador e 750 provas discursivas de candidatos ao cargo de escrivão.
O grupo alegou que, nas próximas fases, a estimativa de reprovação é de 40% a 60 e que existe a possibilidade de não serem preenchidas nem a metade das vagas aos cargos ofertados no edital: 62 vagas para delegado, 200 vagas para investigador, 62 para escrivão, 27 para perito criminal, 8 para médico legista e 3 vagas para odontolegista.
“Atenção você que fez o concurso da Polícia Civil! Determinei ao secretário de Segurança Pública e ao Delegado-Geral que tomem todas as providências para aumentar a quantidade de provas discursivas a serem corrigidas. Vamos ampliar esse quantitativo de três para seis vezes o número de vagas”, anunciou o governador.
De acordo com o promotor, “as providências adotadas em relação à presente Recomendação devem ser comunicadas ao Ministério Público do Estado do Amazonas, no prazo de 30 dias”.
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