Amazonas
Primeira Loja Maçônica do Amazonas, Esperança e Porvir, completa 150 anos nesta quinta-feira
A Loja Esperança e Porvir foi fundada em 6 de outubro de 1872.
A Loja Maçonica Esperança e Porvir, de Manaus, completa 150 anos nesta quinta-feira (06/102022). O responsável pela implantação da maçonaria no estado foi o general João do Rego Barros Falcão, um dos vencedores da guerra do Paraguai que veio para o amazonas cumprir uma missão. A Loja Esperança e Porvir foi fundada em 6 de outubro de 1872.
Hoje, a sede é considerada patrimônio histórico e cultural do estado e preserva alguns documentos e ilustrações de momentos da história da importante participação política dos maçons. Muito deles atuaram em movimentos abolicionistas. Mesmo antes da abolição da escravatura, alguns compravam cartas de alforria e dificultavam a entrada de escravos no Estado.
Os presidentes da República Floriano Peixoto e Deodoro da Fonseca estiveram na loja em Manaus. O governador Eduardo Ribeiro também era maçon.
Uma extensa programação comemorativa está sendo realizada em Manaus neste fim de semana, com a presença de autoridades brasileiras e de outros países.
De acordo com informações no site da Grande Loja Maçônica do Amazonas, o Estado, ao ser elevado à categoria de Província, em 1850, não possuía Loja Maçônica, permanecendo nessa situação até o surgimento, em 1872, da Loja “Esperança e Porvir”. “Tal fato, porém, não significava ausência, naquela época, em terras amazônicas, de atividades da Maçonaria Universal. Ao contrário, houve, conforme registram os historiadores, acentuada participação de Maçons brasileiros e estrangeiros, no meritório trabalho de não somente manter a integridade do território nacional, mas também de propiciar condições para a execução de uma política correta de desenvolvimento regional”, informa.
O site informa que a maçonaria desenvolveu “notável campanha que obteve completo êxito a 10 de julho de 1884, quando Teodoreto Carlos de Faria Souto, que exercia o cargo de Governador da Província, decretou a extinção da escravidão no Amazonas”.
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