Amazonas
Presidente do TJAM diz que Fundo da Amazônia deve ser discutido na Região e não em Brasília
Na manhã desta terça, o desembargador Yedo Simões participou de reunião com uma comitiva do governo federal e governadores do Norte, para tratar do monitoramento e controle de queimadas no Amazonas.
O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Yedo Simões de Oliveira, afirmou, terça-feira (3), que a prioridade na Amazônia é a comunicação. “Se essa comunicação for integrada, por meio do “Projeto Amazônia Conectada”, por exemplo, empresas poderão se instalar no interior e evitar que o morador dessas localidades desmate a floresta”, disse o magistrado após participar de reunião com a partcipação da comitiva do Governo Federal, para tratar do monitoramento e controle de queimadas no Estado, realizada na sede do Governo do Amazonas, na Compensa.
Queimadas5.jpg”Quando se pensa em preservação (ambiental) temos de pensar em educação”, disse Yedo Simões, que também defendeu que os recursos do Fundo Amazônia devem ser investidos na Amazônia e que todo investimento deve ser discutido com quem mora na Região, e não em Brasília.
QueimadasA reunião contou com a presença do governador do Estado, Wilson Miranda de Lima; dos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; do Meio Ambiente, Ricardo Salles; da Defesa, general Fernando Silva. Além deles, dos governadores do Acre, Gladson Cameli; de Roraima, Antônio Denarium; e de Rondônia, Marcos Rocha, também participaram do encontro de trabalho.
“A reunião foi excelente. Saímos com muita esperança de ter os problemas solucionados a partir de agora. Ouvimos o ministro Onyx Lorenzoni, que deu um recado esperançoso nessa reunião. Acho que é nesse momento de crise que a gente se levanta. O problema do Amazonas é a falta de infraestrutura no interior. A situação de pobreza é extrema, pela falta de oportunidades, e isso se combate com a criação de empregos e geração de renda. O homem investe contra a floresta porque, muitas vezes, não tem condições de sobrevivência. Não podemos continuar com o extrativismo porque a tecnologia ainda não chegou ao homem da floresta”, disse o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas.
Yedo destacou a expansão da infraestrutura de comunicações por meio do “Projeto Amazônia Conectada”, do Ministério da Defesa, no âmbito do “Programa Nacional de Banda Larga na região Amazônica”. O desembargador lembrou que a chegada de internet no interior do Amazonas vai ajudar na educação e no desenvolvimento de novos projetos. “O próprio Tribunal de Justiça do Amazonas teve um aumento na qualidade da internet que hoje faz com que o TJAM possa cumprir a Metas impostas pelo Conselho Nacional de Justiça”, frisou o magistrado.
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