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Amazonas

Presidente do Sinteam diz que categoria mantém greve e que deputados prometeram abrir diálogo com governo do Amazonas

Ana Cristina Rodrigues disse que os trabalhadores vão aguardar, e que a greve, anunciada para esta quarta-feira está mantida.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina Rodrigues, informou nesta quarta-feira (17/07) que deputados da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) prometeram alguma resposta às reivindicações da categoria até amanhã (18/05).

Ana Cristina Rodrigues disse que os trabalhadores vão aguardar, e que a greve, anunciada para esta quarta-feira está mantida. “A greve continua até que venha uma resposta e a categoria aceite ou não o que está sendo oferecido pelo governo”, afirmou.

Uma decisão do desembargador Domingos Jorge Chalub Pereira, da Central de Plantão Judicial de 2º Grau do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), em uma Ação Civil Pública (ACP) do Governo do Estado, determinou a suspendeu da greve dos trabalhadores da educação.

Centenas de filiados ao Sinteam foram na manhã de hoje para a frente da Aleam, onde se manifestaram. Eles reivindicam 25% de reajuste salarial, os pagamentos pelo governo das datas-base de 2022 e 2023, incluindo o retroativo de 2020 e 2021. Outra luta da categoria é por um ganho real acima da inflação.

De acordo com o Sinteam, a reunião prevista para amanhã terá representantes do Governo do Estado, com o objetivo de retomar a mesa de negociação sobre o reajuste salarial da categoria.

A greve dos trabalhadores da educação do Amazonas foi instalada na manhã de hoje em Manaus e em 34 municípios do interior, após várias tentativas de diálogo com o Poder Executivo.

Os profissionais – administrativos, professores, pedagogos, merendeiras, vigias, auxiliares de serviços gerais e aposentados – reivindicam  reajuste salarial, o pagamento das progressões por titularidade e tempo de serviço, reajuste do vale-alimentação e do auxílio-localidade, revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e plano de saúde para aposentados.

O Sinteam também informou que foi notificado pela Justiça sobre a decisão do desembargador Domingos Chalub de suspender a greve e vai recorrer.

Prisões

Três homens que não tiveram a identidade revelada foram presos após detonarem fogos de artifícios durante manifestação em frente à Aleam. Após revista, a polícia encontrou um aparelho celular, notebook, dinheiro em espécie, cabos, escada, um cigarro de maconha e a uma caixa do explosivo. O trio recebeu voz de prisão e será conduzido para o 23° Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Na manifestação, cos professores provocaram os deputados e cobraram “25%” do empenho que tiveram quando abriram espaço no parlamento para discutir a apreensão pelo Ibama da capivara ‘Filó. O destino do animal, no Amazonas, acabou em polêmica e briga política. O caso mobilizou parlamentares e outras lideranças políticas no Estado.

Agenor Tupinambá, influenciador digital, publicava vídeos e fotos com animais silvestres em suas redes sociais. Entre os vídeos de maior repercussão, estavam os que ele fazia com uma capivara, chamada por ele de ‘Filó’.

O influenciador também convivia com búfalos, porcos, bezerros e outros bichos da fazenda, que foram apelidados por ele.

O Ibama tomou conhecimento sobre o caso após a morte de um bicho-preguiça que Agenor criava em sua propriedade. O Ibama explicou que animais silvestres não são domésticos, como cães e gatos, e que capivara e bicho-preguiça, como mostrado por Agenor nas redes, não podem ser criados ou mantidos em casa, segundo a legislação brasileira.

O influenciador foi multado em mais de R$ 17 mil pelo Ibama por suspeitas de abuso, maus-tratos e exploração dos animais.


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