Amazonas
Presidente do Sindicato dos Médicos cobra impeachment de Wilson Lima na Assembleia
Nesta segunda (14), Mário Viana protocolizou documento na Assembleia Legislativa cobrando pedido de impeachment do governador Wilson Lima, protocolizado em dezembro de 2020
O presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (SIMEAM), Mario Vianna, protocolizou, nesta segunda-feira (14/06), na Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), um pedido de suspensão cautelar em impeachment contra o governador Wilson Lima (PSC). Segundo o sindicato, a medida visa a apreciação do segundo pedido de impeachment de autoria do SIMEAM, realizado em dezembro de 2020.
Segundo Mário Viana, os principais pontos do documento são os últimos acontecimentos referentes à CPI da Pandemia, no Senado Federal, com os desdobramentos da 4ª fase da Operação Sangria da Polícia Federal, além de denúncias que têm sido expostas pela imprensa desde 2019, antes da pandemia, que envolvem desvios de verbas públicas e contratações irregulares.
“Todas as denúncias que o SIMEAM fez desde 2019 foram confirmadas tanto pela Polícia Federal quanto pela CPI da Saúde da ALEAM, que foi impulsionada pelas denúncias do sindicato dos médicos. E, agora, a gente vê o governador Wilson Lima, que num determinado momento, disse que tinha todo o interesse de depor na CPI do Senado, de repente, se diz impedido por causa da situação da crise pela falta de segurança em Manaus, que é uma outra pandemia”, disse o médico.
Mario Vianna lembrou o episódio que ficou conhecido como a “rachadinha dos 5%”, envolvendo deputados estaduais numa lista encontrada no gabinete do governador Wilson Lima, durante a segunda fase da Operação Sangria, e declara que espera que os parlamentares cumpram o compromisso de defender os diretos da população.
“A população está de olho e percebe claramente que essa Casa não tem tido o zelo que deveria ter pela coisa pública. Vidas foram perdidas pela falta de ações desse governo. A crise do oxigênio se tornou pauta mundial e nada vai apagar as mortes pela falta de planejamento do sistema público de saúde do estado, que teve três secretários presos”, critica Mario Vianna.
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