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Amazonas

Presidente da Assembleia adia formação de comissão do impeachment de Wilson Lima

Josué Neto havia afirmado que a formação da comissão aconteceria nesta sexta-fira, dia 8 de maio. Mas no fim da sessão desta quinta-feira, ele convocou os deputados para uma sessão ordinária, na próxima terça-feira.

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE) deputado Josué Neto) adiou, mais uma vez, a formação da Comissão Especial que vai analisar o pedido de impeachment contra o governador Wilson Lima e o vice-governador Carlos Almeida. Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, no início da semana, Josué havia afirmado que a formação da comissão aconteceria nesta sexta-fira, dia 8 de maio. Mas no fim da sessão desta quinta-feira, ele convocou os deputados para uma sessão ordinária, na próxima terça-feira.

O procesos de impeachment sequer foi discutido pelos parlamentares nesta quinta-feira. Apenas o deputado Wilker Barreto (Podemos) citou os pedidos que estão sendo apresentados e cobrou uma solução.

O médico Mário Vianna, que teve o pedido de impeachment aceito pela Casa, disse que espera que os trâmites legais sejam respeitados. Ele também destacou que existem provas que sustentam o afastamento do governador.

O pedido de impedimento foi feito pelos médicos Mário Vianna e Patrícia Sicchar, que presidem o Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), e aponta para  crimes de mau uso de dinheiro público e atos de improbidade administrativa.

Seguindo o rito da Assembleia Legislativa, depois de aceito pelo presidente, o impeachment volta à discussão plenária . A partir de então os deputados vão poder discutir o parecer da procuradoria da Casa e até pedir vistas para analisar o documento.

Depois do período de análise e discussão do impeachment os próprios deputados vão julgar se afastam ou não o governador e o vice-governador.

Entre os fatos narrados no pedido de impeachment estão o colapso no sistema de saúde do Amazonas, com falta de leitos clínicos e de UTI, e o aumento do número de mortes por Covid-19, incluindo três médicos, e o aluguel de imóvel do grupo Nilton Lins por R$ 2,6 milhões.

Os médicos citam o patrocínio de R$ 1 milhão a um programa de TV local, o aumento de até 465% da remuneração de servidores do alto escalão e o pagamento de R$ 736 milhões de dívidas de gestões anteriores em período “absolutamente delicado”.

Os médicos afirmam que  “a atual gestão do Governo do Amazonas se mostrou ser inteiramente inapta a gerenciar e aplicar as verbas públicas de forma devida”.

Ao anunciar abertura de processo de impeachment de Wilson Lima e Carlos Almeida Filho, Josué Neto disse que o Amazonas vive “a maior tragédia humanitária” e, por isso, ele não poderia tomar outra decisão senão a de dar andamento ao pedido de impedimento. ”

Presidente da Assembleia do AM autoriza abertura de processo de impeachment do governador e do vice


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