Amazonas
Preço de material faz índice da construção civil subir 0,93% no Amazonas, em novembro, diz IBGE
Além disso, a alta no Amazonas ficou no mesmo patamar do índice da inflação (IPCA) registrada no mês, de 0,95% (o maior índice registrado em novembro desde 2015).
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 0,93% em novembro, no Amazonas, de acordo com dados do IBGE. A variação do mês foi superior a registrada em outubro (0,74%), e foi influenciada principalmente pelo aumento do custo do material de construção, que subiu 1,15%, no período.
O acréscimo no custo médio da construção civil do Amazonas em novembro foi 0,08 p.p. inferior em relação à alta registrada em nível nacional, que somou 1,01%. Além disso, a alta no Amazonas ficou no mesmo patamar do índice da inflação (IPCA) registrada no mês, de 0,95% (o maior índice registrado em novembro desde 2015).
No acumulado dos últimos 12 meses, a alta no custo da construção foi de 14,99%; e no acumulado de janeiro a novembro de 2021, o custo médio aumentou 13,59%, no Estado.
No ano, o índice nacional, por sua vez, acumula alta de 18,04%, e a variação dos últimos doze meses alcança 20,33%.
O custo médio da construção, que era de R$ 1.279,97, em janeiro, alcançou R$ 1.441,68 em novembro.
Custo médio em moeda corrente
O custo médio por metro quadrado da construção civil, no Amazonas, aumentou de R$ 1.428,45, em outubro, para 1.441,68, em novembro. No Brasil, esse custo alcançou em R$ 1.506,76, em novembro.
Com a variação mensal, o custo da construção por metro quadrado, no Amazonas, em novembro, foi de R$ 1.441,68, sendo R$ 888,53 relativos aos materiais de construção e R$ 553,15, à mão de obra.
O custo médio por metro quadrado da componente material, no Amazonas, aumentou de R$ 878,43, em outubro, para R$ 888,53, em novembro. E o custo médio por metro quadrado da componente mão de obra, no Amazonas, passou de R$ 550,02, em outubro, para R$ 553,15, em novembro.
O custo nacional da construção por metro quadrado, que em outubro foi de R$ 1.490,88 passou em novembro para R$ R$ 1.506,76, sendo R$ 903,22 relativos aos materiais e R$ 603,54 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 1,66%, 0,39 ponto percentual (p.p.) acima do mês anterior (1,27%). Frente ao índice de novembro de 2020 (3,15%), observa-se queda significativa, 1,49 ponto percentual.
Entre outubro e novembro, o custo do material de construção subiu 1,15%, de R$ 878,43 para R$ 888,53, e foi o principal responsável pela alta do custo da construção, no mês. A mão de obra também apresentou alta em novembro, partindo de R$ 550,02 para 553,15, alta de 0,57%.
Ranking da variação mês/mês anterior – custo médio
A alta no índice da construção civil do Amazonas, de 0,93%, observada em novembro de 2021, em relação ao mês anterior, foi uma das menores (18ª) do ranking das unidades da federação. Os menores índices foram os de Minas Gerais (0,30%), Amapá (0,40%) e Bahia (0,67%). E os maiores, os de Roraima (4,64%), Distrito Federal (2,96%) e Espírito Santos (1,66%).
Índices nacionais
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 1,07% em novembro, mantendo o patamar do mês anterior (1,01%).
As taxas apresentaram alta em todas as regiões, sobretudo no Centro-Oeste (1,60%), devido ao aumento na parcela dos materiais e dissídio no Distrito Federal.
O acumulado no ano foi de 18,04%, e, em 12 meses, de 20,33%, pouco abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (21,22%). Em novembro de 2020 o índice foi 1,82%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.490,88 em outubro para
R$ R$ 1.506,76 em novembro, sendo R$ 903,22 relativos aos materiais e R$ 603,54 à mão de obra.
A parcela dos materiais subiu 1,66%, 0,39 ponto percentual (p.p.) acima do mês anterior (1,27%). Frente ao índice de novembro de 2020 (3,15%), observa-se queda significativa, 1,49 ponto percentual.
Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,18%, recuou 0,46 ponto percentual frente ao índice de outubro (0,64%), apesar de dois acordos firmados. Comparado a novembro de 2020 (0,25%), a queda foi menos significativa (0,07 p.p.).
No ano, as altas acumuladas foram de 27,15% (materiais) e 6,62% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 31,46% (materiais) e 6,81% (mão de obra).
Centro-Oeste registra maior variação mensal
Com alta significativa na parcela dos materiais em todos os estados, e reajuste previsto em convenção observado no Distrito Federal, a região Centro-Oeste ficou com a maior variação regional em novembro, 1,60%.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,29% (Norte), 0,98% (Nordeste), 1,01% (Sudeste) e 0,88% (Sul).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.494,32 (Norte); R$ 1.409,08 (Nordeste); R$ 1.567,24 (Sudeste); R$ 1.586,39 (Sul) e R$ 1.494,20 (Centro-Oeste).
Roraima apresenta a maior alta
Com alta na parcela dos materiais e dissídio coletivo registrado nas categorias profissionais, Roraima foi o estado que apresentou a maior variação mensal, 4,64%.
O Sinapi, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
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