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Amazonas

Polícia Militar recebe quase 500 denúncias de locais com aglomeração de pessoas no Amazonas

População pode denunciar pelo 190 situações que descumprem o decreto que obriga bares, restaurantes e templos religiosos a suspender funcionamento

A Polícia Militar do Amazonas recebeu 492 denúncias de estabelecimentos que estavam descumprindo o decreto do governador Wilson Lima que trata da suspensão do funcionamento de bares, restaurantes e templos religiosos por 15 dias. O decreto foi assinado no último sábado (21/03) como medida protetiva de enfrentamento ao surto de coronavírus (Covid-19).

A maioria das denúncias referia-se a bares (284), seguida de igrejas (83) e restaurantes (48). Houve também denúncias sobre aglomeração de pessoas em campos de futebol, festas em residências e casas de eventos. Do total de denúncias, em 105 os policiais encontraram os estabelecimentos fechados.

Desde o sábado, sob a coordenação do secretário de Segurança, coronel Louismar Bonates, e do Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas, os policiais estão nas ruas para garantir o cumprimento da determinação do governador. No estado,  há 26 casos confirmados de coronavírus, segundo o mais recente balanço divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).

Os policiais têm vistoriado os estabelecimentos. A medida faz parte das ações temporárias para evitar a circulação do vírus no estado, conforme recomendação do Comitê Intersetorial de Enfrentamento e Combate ao Covid-19.

Publicado em edição extra no Diário Oficial, o Decreto 42.099 prevê a suspensão do funcionamento de todos os restaurantes, bares, lanchonetes, praças de alimentação e similares, exceto os que funcionam no interior de hotéis e pousadas em atendimento aos hóspedes.

Também está suspenso o funcionamento de boates, casas de shows, casas de eventos e recepções, salões de festas, parques de diversão, circos, igrejas, templos religiosos e lojas maçônicas.

Denúncias – As denúncias podem ser feitas ao serviço emergencial 190. Os servidores têm, inclusive, orientado a população, uma vez que nem sempre há necessidade do deslocamento de uma viatura.


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