Amazonas
Piso salarial de professores do Amazonas é o 7º pior do Pais, informa jornal com base em dados do Consad
Sindicalista disse que o governo esquece perdas retroativas que os trabalhadores merecem desde março de 2020, quando o governador Wilson Lima congelou os salários e o poder de compra dos funcionários públicos.
O Amazonas tem o sétimo pior salário inicial para professores entre todos os Estados Brasileiros, de acordo com informação do jornal O Estado de S. Paulo, com base em dados do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consad).
De acordo com a tabela publicada, o valor no Amazonas era, em dezembro, de R$ 2.886,24, o valor do piso nacional.
Em outubro, o salário médio do professor de escola pública do Estado do Amazonas é de R$ 2.960,57, o 21º pior do país, segundo estudo da Catho, que conecta empresas e candidatos a emprego. O ranking é liderado pelo Distrito Federal – R$ 5.167,64; Pará – R$ 4.341,34 e Maranhão – R$ 4.223,44.
Entre os vencimentos mensais oferecidos aos professores no País, os valores variam entre R$ 1.700,00 a R$ 5.000,00. O Rio Grande do Norte é o estado que oferece a menor remuneração para os educadores, com uma média de R$ 1.798,51.
Perdas
Com a sanção da Lei nº 5.770, pelo governador Wilson Lima (PSC), os professores e pedagogos da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas, irão receber, um reajuste de 9,19%, referente às datas-base de 2020 e 2021, a partir deste mês de janeiro.
Ao comentar o reajuste, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina Rodrigues, disse que, com os 9,19%, referente às datas-base de 2020 e 2021, o governo do Estado “apenas cumpre a lei em relação à data base dos trabalhadores em educação”.
Segundo Ana Rodrigues, o governo esquece perdas retroativas que os trabalhadores merecem desde março de 2020, quando Wilson Lima, com apoio da Assembleia Legislativa, congelou os salários e o poder de compra dos funcionários públicos.
O Sinteam reivindica, ainda, o pagamento das progressões horizontal e vertical, respectivamente, por tempo de serviço e por formação profissional e obtenção de títulos acadêmicos, que estão esperando uma assinatura do governador.
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