Amazonas
PF prende no aeroporto de Brasília 3 homens que saíram de Manaus com malas de dinheiro
O valor apreendido ultrapassa R$ 1,2 milhão. Um dos presos, segundo blog do Hiel Levy, recebeu mais de R$ 2,5 milhões da Prefeitura de Coari, de Adail Pinheiro.

A Polícia Federal, durante fiscalização de rotina no Aeroporto Internacional de Brasília, nesta terça-feira (20/5), prendeu em flagrante três passageiros provenientes de Manaus/AM por lavagem de dinheiro. Os indivíduos transportavam quantia de dinheiro em espécie, cuja soma ultrapassa R$ 1,2 milhão.
Diante dos fatos, as investigações serão aprofundadas, visando a possível ampliação do rol de crimes, inclusive a possível lavagem de dinheiro.
De acordo com o blog do Hiel Levy, os três empresários de Manaus foram identificados como Cesar de Jesus Gloria Albuquerque, Erick Pinto Saraiva e Vagner Santos Moitinho. A prisão ocorreu no Aeroporto de Brasília após eles desembarcarem com malas contendo R$ 1,2 milhão em espécie.
Os suspeitos foram identificados durante inspeção de rotina realizada por policiais federais. Os empresários embarcaram em Manaus no voo 3747 (Latam) com destino a Brasília-DF e tiveram suas bagagens submetidas a Raio-X, momento em que a quantia foi encontrada.
Segundo a polícia, de imediato, eles confessaram que estavam realizando o transporte de valores e justificaram que o dinheiro se tratava de pagamentos feitos após contratos celebrados junto a municípios do estado do Amazonas, como um recente com a Prefeitura de Coari.
Preso é parceiro da Prefeitura de Coari
Há pouco mais de um mês, o BLOG DO HIEL LEVY noticiou que a Prefeitura de Coari autorizou um repasse de mais de R$ 2,5 milhões ao empresário Cesar de Jesus Gloria Albuquerque, preso hoje.
À época, segundo consta na edição do dia 18 de abril do Diário Oficial dos Municípios, a empresa de César Albuquerque, COMERCIAL CJ- COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA, de CNPJ nº 31.158.755/0001-42, localizada em Presidente Figueiredo, foi autorizada a receber o montante de R$ 2.596.830 milhões da Prefeitura de Coari para fornecer bolsas, bonés, tecidos e outros itens.
Para se ter uma ideia, mesmo tendo como atividade principal o comércio de alimentos, a empresa de Cesar Albuquerque, era uma empresa “faz-tudo”, já que fornecia até serviços funerários.
Justificativa
Como justificativa, os suspeitos disseram que a viagem teria finalidade de compra de insumos e realização de pagamento de dívidas.
No entanto, os policiais desconfiaram, uma vez que os suspeitos entraram em diversas contradições sobretudo porque, sequer, sabiam indicar com exatidão o local onde comprariam os supostos insumos ou junto a quem quitariam as dívidas.
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