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Amazonas

Pesquisa diz que 68% dos municípios do Amazonas ainda não retomaram ritmo de emprego de antes da pandemia

Pesquisa comparou o cenário econômico atual dos 5.568 municípios brasileiros com fevereiro de 2020, momentos antes da chegada da Covid-19.

Muitas pessoas ainda não conseguiram emprego formal. (Foto:Marcelo Rocha)

A retomada de empregos no ritmo registrado antes da pandemia de covid-19 ainda não chegou a 68% dos municípios do Amazonas. Os dados divulgados nesta sexta-feira, 22/4, pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostram que o mercado de trabalho nas cidades amazonenses não apresenta a mesma oferta que outros locais do Brasil, já em recuperação dos impactos econômicos causados pela pandemia.

Além do Amazonas, os municípios de Sergipe (68%), Amapá (69%) e Pernambuco (73%) também apresentaram os menores índices de recuperação.

Brasil

O mercado de trabalho no Brasil se recupera dos impactos econômicos causados pela pandemia de Covid-19. Isso é que indica um levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), com a informação de que oito em cada dez (80%) cidades brasileiras já retomaram o nível de emprego registrado anteriormente à crise sanitária do coronavírus.

Com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a pesquisa comparou o cenário econômico atual dos 5.568 municípios brasileiros com fevereiro de 2020, momentos antes da chegada da Covid-19.

De acordo com o estudo, somente nos últimos 12 meses, mais de 2,5 milhões de vagas formais foram criadas no Brasil. Ainda no contexto nacional, o levantamento destaca que o mercado de trabalho cresceu 7,1% no período analisado.

“Os dados indicam um processo de recuperação gradual do mercado de trabalho formal em 2022. O mercado está mais aquecido nas cidades de médio e grande porte, especialmente as localizadas nas regiões Centro-Oeste e Sul do país. A reativação da economia é uma boa notícia para os municípios brasileiros pois antecipa a recuperação nacional, gerando crescimento da arrecadação”, ressalta um trecho da pesquisa da CNM.

O economista da Fundação Getúlio Vargas Gesner Oliveira avalia que os principais fatores que determinaram a recuperação foram o melhor cenário epidemiológico, a flexibilização das medidas restritivas e a retomada das atividades econômicas, principalmente no setor de serviços.

“A criação de empregos reflete uma recuperação na economia brasileira. Ainda é uma retomada modesta, mas já permite um aumento no número de vagas formais no país. Um fator muito importante para essa tendência foi a imunização da população contra a Covid-19, que permite que os indicadores da pandemia sejam atenuados, dando mais segurança para o comércio e serviços, setores mais prejudicados durante a crise”, disse Gesner Oliveira.

A informação é da CNN Brasil.


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