Amazonas
Pesquisa da CNC aponta que 40,3% das famílias no Amazonas fecharam 2024 com contas em atraso
Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) aponta que 18,5% das famílias no Estado não têm condições de pagar as dívidas.
No Amazonas, 40,3% das famílias fecharam 2024 com contas em atraso e 18,5% sem condições de pagar, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No ano anterior, no Estado, eram 48% as famílias endividadas e 18,1% as sem condições de pagar as dívidas.
Conforme se pode observar nos gráficos 10 e 11, a região com maior parcela de famílias com dívidas em atraso foi a Centro-Oeste, apresentando o maior aumento em relação a dezembro de 2023 (12,5 p.p.). Essa região também se destacou no tópico de não condição de pagamento dessas dívidas, enquanto o Sudeste, mesmo tendo o maior nível de endividamento, apresentou os menores indicadores em ambas as análises.
Ao observar por estados, o Rio Grande do Norte deixou de ser o com maior indicador de dívidas em atraso, passando para a quarta colocação, enquanto Minas Gerais assumiu a dianteira, com 56,3% dos endividados com contas atrasadas. A Paraíba continuou sendo o estado onde habitam menos famílias com contas atrasadas.
Dentre as contas em atraso, o maior percentual dos que não terão condições de arcar com essas dívidas, no fim do ano passado,também se encontra em Minas Gerais, superando o Rio de Janeiro, que havia sido o estado com maior inadimplência ao fim de 2023. A Paraíba se tornou o estado com menos famílias nessa situação.
Brasil
As famílias brasileiras ficaram menos inadimplentes e menos endividadas na passagem de novembro para dezembro de 2024, segundo a pesquisa . A proporção de famílias com contas a vencer recuou de 77,0% em novembro para 76,7% em dezembro.
Houve melhora também em relação a dezembro de 2023, quando 77,6% estavam endividados, uma queda de 0,9 ponto porcentual em um ano.
“Pela segunda vez consecutiva, menos famílias brasileiras fecharam o ano endividadas”, frisou a CNC. “A redução do endividamento pode ser atribuída à maior cautela dos brasileiros diante do cenário econômico com elevação da taxa Selic e da inflação, o que dificulta o acesso e aumenta o custo do crédito ”
A pesquisa considera como dívidas as contas a vencer nas modalidades cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa.
A fatia de consumidores com contas em atraso diminuiu de 29,4% em novembro para 29,3% em dezembro de 2024. Em dezembro de 2023, a proporção de famílias inadimplentes era mais baixa: 28,8% tinham contas em atraso.
A proporção de consumidores que afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas vencidas, ou seja, que permaneceriam inadimplentes, subiu de 12,9% em novembro para 13,0% em dezembro, maior patamar da série histórica. Essa parcela era de 12,2% em dezembro de 2023.
A parcela da renda comprometida com o pagamento de dívidas desceu a 29,8% do total dos ganhos familiares em dezembro, o menor nível de comprometimento médio para o mês desde 2019. O prazo médio para a quitação de dívidas subiu para 7,4 meses, “o que demonstra uma busca por melhores condições de pagamento”, apontou a CNC. Em 2023, o tempo médio registrado para quitação de dívidas foi de 6,9 meses.
Para 2025, a CNC recomenda cautela quanto ao acompanhamento da inadimplência, em um cenário de juros elevados cobrados do consumidor.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
Faça um comentário