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Amazonas

Pesquisa aponta mais da metade dos advogados do Amazonas acham que condições da advocacia vem piorando

A grande maioria (78%) dos advogados no Estado atua como autônomo, segundo o estudo, concebido para explorar a realidade dos advogados em todo o país.

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Mais da metade dos advogados do Amazonas (51%) acham que as condições da advocacia vem piorando e 31% consideram que já tiveram prerrogativa violada ou honorário (s) aviltado(s). Os dados são do 1º Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira (Perfil ADV), lançado no último dia 26 de abril pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Muitas vezes visto como o objetivo maior de uma carreira na advocacia, o trabalho em empresas ou sociedades de advogados é restrito a uma minoria no Amazonas. A grande maioria (78%) dos advogados no Estado atua como autônomo, segundo o estudo, concebido para explorar a realidade dos advogados em todo o país, identificando as dificuldades, peculiaridades e características regionais da prática profissional.

A pesquisa aponta que pouco mais de um terço dos advogados brasileiros tem rendimento individual mensal de até dois salários mínimos no exercício da advocacia. Ou seja, 34% deles ganham até R$ 2.824 por mês. Na faixa entre dois e cinco salários mínimos estão 30% dos advogados. Já aqueles que ganham de cinco a 20 salários mínimos (R$ 7.060 a R$ 28.240) representam 15% do total. Os números não levam em conta rendimentos por outras atividades além da advocacia.

No Amazonas, 64% dos advogados disseram ter renda individual ligada à advocacia de até R$ 6,6 mil. Nesse cenário, 52% dos advogados avaliam que as condições gerais para atuação da advocacia vêm piorando, embora 54% deem notas de sete a dez para seu grau de satisfação com a atividade profissional. A média nacional de satisfação é 6,3. No Amazonas, 51% acham que as condições da advocacia vem piorando.

O Amazonas apresenta um dos maiores percentuais dos que defendem a flexibilização das regras sobre a publicidade para a Advocacia (60%), contra uma média nacional de 54%. No País, somam 27% os que defendem que essas regras devem continuar como estão; 16% advogam que devem ser endurecidas ultrapassa os 50% na maior parte dos segmentos sociodemográficos, chegando a 61% entre os que têm menos de 3 anos de inscrição na OAB.

Outros destaques da pesquisa sobre os advogados no Amazonas:

– 37% não têm filhos

– 29% têm menos de 3 anos de tempo de inscrição na OAB

– 22% têm como principal área de atuação o Direito Civil

– 78% são advogados autônomos

– 80% atuam na capital e região metropolitana

– 34% exercem outra atividade profissional, sendo a maioria a de professor

– 55% pratica algum esporte ou atividade física

– 53% têm plano de saúde

– 51% acham que as condições da advocacia vem piorando

– 71% consideram que o uso de tecnologias facilita muito a atuação profissional

– 31% disseram que já tiveram prerrogativa violada ou honorário (s) aviltado(s); desses, 25% já formalizaram reclamação para a OAB

Brasil

A advocacia enfrenta desafios em termos de satisfação profissional, revela a pesquisa “PerfilADV – 1º Estudo sobre o Perfil Demográfico da Advocacia Brasileira”, realizada pela OAB em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com uma média geral de satisfação de apenas 6,3 em uma escala de 0 a 10, o estudo expõe uma realidade complexa na qual a remuneração e a infraestrutura do Judiciário são criticamente avaliadas, ambas com média de 4,7. Esses dados refletem um descontentamento generalizado com o aspecto financeiro e estrutural da profissão.

Por outro lado, as oportunidades de qualificação e estudo recebem avaliações positivas, destacando-se como pontos fortes dentro do campo.

Regionalmente, as diferenças são igualmente marcantes. No Norte, 60% dos advogados classificam sua satisfação profissional entre 7 e 10, contrastando com avaliações mais baixas no Nordeste e no Sudeste.

Além disso, advogados que trabalham presencialmente relatam sentir-se mais satisfeitos (61%) do que aqueles em regime de home office (46%).

Veja neste link a íntegra da pesquisa.


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