Amazonas
Pandemia: pesquisa da Suframa mostra baixo índice de paralisação nas indústrias de Manaus
O levantamento identificou que 21% das empresas optaram por não realizarem nenhum tipo de paralisação em suas atividades no atual momento. Outras 15% das empresas promoveram uma paralisação de 25% em suas atividades.
Só 28% das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), de 75 pesquisadas, paralisaram totalmente suas atividades em função da epidemia de coronavírus. Os dados fazem parte de um estudo da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), realizado na segunda quinzena de abril, e divulgado no início da semana.
A pesquisa foi para identificar os impactos econômicos decorrentes da pandemia da Covid-19 no âmbito da Zona Franca de Manaus, para ter a percepção de como o segmento está agindo diante das recomendações do governo federal, que emitiu medidas emergenciais para dar suporte às empresas mais afetadas.
O levantamento identificou que 21% das empresas optaram por não realizar nenhum tipo de paralisação em suas atividades no atual momento. Outras 15% das empresas promoveram uma paralisação de 25% em suas atividades. Já um percentual de 25% a 50% das empresas do PIM decidiram paralisar 20% de suas atividades diante do atual cenário de pandemia. Os dados estão disponíveis no arquivo disponível no site oficial da Suframa, por meio deste link.
Diante do que foi apurado, a Autarquia identificou que boa parte dos interlocutores consultados utilizou mais de um recurso disponibilizado pelo poder executivo federal, seja para assegurar a manutenção de postos de trabalho, seja para garantir a continuidade de suas atividades.
Na amostra, segundo a Suframa, estão as maiores do PIM entre faturamento, investimentos e geração de empregos – o que representa 21% das empresas consultadas -, a maior parte das informações veio do setor Eletroeletrônico, seguido pelos setores de Duas Rodas, Termoplásticos, Químico e de Bens de Informática, alguns dos mais representativos do parque fabril de Manaus.
As respostas enviadas à Suframa também permitiram à Autarquia identificar que 39% das empresas consultadas reduziram proporcionalmente a jornada de trabalho e os salários como forma de reduzir os impactos ocasionados pela crise decorrente do novo coronavírus. Apenas 12% afirmaram ter rescindido contratos de trabalho para o enfrentamento da crise de saúde pública.
A maior parte das empresas pesquisadas, 43% do total, declararam não terem adotado medidas emergenciais neste sentido, adotando outras ações para o controle da situação.
As informações denotam que dentre as medidas adotadas pelo governo federal no tocante à MP 944/2020, que concede crédito para a folha de pagamento; a MP 927/2020, que trata da adesão a medidas trabalhistas; e a portaria 139/2020, que prorroga o prazo para o recolhimento de tributos federais (tais como contribuições previdenciárias, PIS e Cofins), esta última teve o maior nível de adesão.
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