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Amazonas

Órgãos e empresa obtêm solução emergencial para levar oxigênio ao Amazonas

Em um esforço conjunto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as Forças Armadas, a empresa White Martins e outros órgãos se mobilizaram.

Uma ação conjunta foi articulada para obter soluções emergenciais capazes de resolver a crise do sistema de saúde no Amazonas, que sofre com a ausência de oxigênio medicinal para pacientes de todas as alas hospitalares.

Em um esforço conjunto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as Forças Armadas, a empresa White Martins e outros órgãos se mobilizaram, após negociações com a PGR (Procuradoria-Geral da República), por meio do Giac (Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia da Covid-19).

A empresa White Martins, principal fornecedora de oxigênio para o Amazonas, se comprometeu a viabilizar o fornecimento do produto por meio de carretas vindas da Venezuela. O trajeto para esses materiais chegarem até o Amazonas está sendo feito por meio das estradas. A liberação da carga nas estradas foi agilizada pelo Giac junto às entidades responsáveis.

Para agilizar a distribuição do oxigênio para o Amazonas o diretor-presidente da Anvisa, almirante Antonio Barra Torres, autorizou ‘ad referendum’ do colegiado do órgão para que a White Martins possa produzir e distribuir o oxigênio medicinal com grau de pureza de 95%, ao invés do padrão em 99%.

A medida tem prazo de 189 dias e também impôs a empresa fornecedora algumas condições, como cessar a prática assim que a demanda por oxigênio no estado estiver normalizada. A White Martins também precisará informar aos estabelecimentos de saúde e aos usuários a correta pureza do produto disponível, que passa a ser de 95%, para evitar erros de uso.


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