Amazonas
Nível do rio Negro em Manaus está quase dois metros abaixo do registrado no mesmo período de 2023, ano da maior vazante
O último Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, do Serviço Geológico do Brasil, do dia 23/02, apontou que o rio Negro teve processo de vazante e oscilações.
Na segunda-feira (26/02), o rio Negro, em Manaus, subiu 4 centímetros (cm) e alcançou a cota de 22,05 metros (m), 1,86 metro abaixo da marca registra na mesma data de 2023, ano da maior vazante registra, quando subiu 8 centímetros, de acordo com medição do Porto de Manaus. A cota do rio Negro, estava, ontem, 3,64 metros abaixo da registrada na mesma data de 2021, ano da maior cheia, quando a cota alcançava 25,69 metros.
O último Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, do Serviço Geológico do Brasil, do dia 23/02, apontou que o rio Negro teve processo de vazante e oscilações. E que, em São Gabriel da Cachoeira e Barcelos, apresentou subida na semana anterior. Em Manaus, o rio Negro manteve o processo de enchente com um rítimo de subida mais lento, na ordem de 2 cm por dia
O Boletim apontou que o rio Branco, um dos maiores afluentes do Negro, continuava em recessão e com níveis considerados muito baixos para o período nas estações monitoradas. Em Boa Vista (RR) foi registrada quinta maior vazante (- 6 cm).
Na semana passada, o rio Solimões manteve as subidas em Tabatinga e Fonte Boa. Em Itapéua e Manacapuru, apresentou um rítmo de elevação mais reduzido. Em todas as estações monitoradas, os níveis são considerados normais para a época. Na bacia do rio Purus, o rio Acre, em Rio Branco (AC), voltou a descer ao longo da semana. Em Beruri o rio Purus apontou subidas menores com média diária de 2 cm.
De acordo, ainda, com o Boletim, ao longo da semana passada, o rio Madeira permaneceu em processo de enchente apresentando subidas no nível em Porto Velho (RO) e Humaitá (AM), entretanto os níveis ainda permanecem abaixo do esperado para a época.
E o rio Amazonas, nas estações do Careiro, Itacoatiara e Parintins, acompanhou a diminuição do rítimo de subidada das águas observado no rio Solimões e refletido em Manaus. Este fato contribuiu para que o quadro de cotas abaixo do esperado para a época se mantivesse nas estações monitoradas.
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