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Amazonas

Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, abre exposição sobre biodiversidade da Amazônia

A exposição, cujo título é formado a partir de “fruto” e “futuro”, apresenta a diversidade presente na Amazônia, desde fauna e flora à cultura dos povos que ali habitam.

“Fruturos” é construída a partir de uma narrativa temporal e se divide em sete áreas. (Foto: Albert Andrade/Divulgação)

Fazer o visitante se sentir parte da Floresta Amazônica é um dos objetivos da exposição Fruturos: Tempos Amazônicos, que abre nesta sexta (17) no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

A exposição, cujo título é formado a partir de “fruto” e “futuro”, apresenta a diversidade presente na Amazônia, desde fauna e flora à cultura dos povos que ali habitam. Ela é construída a partir de uma narrativa temporal organizada em sete áreas e explora perspectivas para o futuro – como é comum entre as exposições do museu.

Teve muito estudo por trás da Fruturos. Os curadores da exposição recorreram a três viagens exploratórias – a primeira em 2017 – e a um time de dez consultores de diferentes instituições de pesquisa, muitos deles amazônidas, para entender e refletir sobre a história, riqueza e potência da região.

“Os pesquisadores com quem tivemos contato sempre nos diziam que, ao conversar com povos originários e tradicionais da floresta, grandes bibliotecas invisíveis se abriam na frente deles”, afirma Leonardo Menezes, curador da exposição, à Super.

O conhecimento adquirido a partir de pesquisadores e moradores foi a base para construir a Fruturos. “A gente percebeu que a Amazônia é feita de múltiplas camadas temporais, que coabitam e coexistem no território”, explica Leonardo. 

As sete áreas que dividem a exposição – e podem ser vistas no site da Fruturos – exploram diferentes momentos da floresta. O visitante pode entender desde os milhões de anos de formação do bioma, na área “Tempos Amazônicos”, às transformações dos últimos 50, na área “Amazônia acelerada” – que aborda a construção de estradas e hidrelétricas; o crescimento desenfreado de centros urbanos; o desmatamento e o garimpo ilegal.

“Amazônia milenar”, por sua vez, é uma área focada na história e desafios atuais das populações indígenas, enquanto “Amazônia secular” conta sobre povos tradicionais, como comunidades ribeirinhas e quilombolas. Há um espaço para as manifestações artísticas desses e de outros habitantes dessa parte do Brasil em “Somos Amazônia”, que apresenta festividades, literatura, música e culinária da região.

Para ver a reportagem completa, acesse: https://super.abril.com.br/cultura/museu-do-amanha-recebe-exposicao-sobre-a-amazonia/


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