Amazonas
MP-AM apura responsabilidades pelo acidente em Manacapuru e pede informações do governo sobre guindastes
O procedimento manda oficiar com urgência à Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa do Estado do Amazonas (SEC) – responsável pela organização evento.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) instaurou procedimento preparatório para apurar a responsabilidade pelo acidente ocorrido na noite do dia 28/08/2022, no Festival de Cirandas de Manacapuru 2022, envolvendo a queda de uma alegoria da Ciranda Flor Matizada que estava sendo sustentada por um guindaste de grande porte, que deixou 23 feridos.
O procedimento manda oficiar com urgência à Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa do Estado do Amazonas (SEC) – responsável pela organização evento – para requisitar o envio de informações completas relacionadas à disponibilização dos guindastes utilizados durante o Festival de Cirandas 2022. E também ao Departamento de Polícia Técnico- Científica da Polícia Civil do Estado do Amazonas para requisitar o envio dos resultados dos laudos periciais realizados na madrugada do dia 28.08.2022 e no dia 29.08.2022; e
A Portaria de instauração do procedimento foi publicada no Diário Oficial do MP-AM desta terça-feira (30/08) pelos promotores Kepler Antony Neto, João Ribeiro Guimarães Netto e Tania Maria de Azevedo Feitosa, da 1ª Promotoria de Justiça de Manacapuru, considerando “a necessidade de se obter elementos para identificação dos investigados e para a própria delimitação do objeto relacionado à responsabilização pelo acidente”.
Na Portaria eles citam “o gravíssimo acidente” “que deixou inúmeras vítimas gravemente lesionadas” e a “necessidade de se obter elementos para identificação dos investigados e para a própria delimitação do objeto relacionado à responsabilização”.
Vídeos que registraram o momento do acidente mostram que uma alegoria que estava suspensa pelo guindaste despencou de uma altura de aproximadamente 10 metros. Em um dos vídeos, é possível ver quando a ponta do guindaste enverga, levando a alegoria ao chão.
O Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas (DPTC-AM) está investigando as causas do acidente. Os peritos estiveram na cidade de Manacapuru na segunda-feira (29/08).
De acordo com a diretora do DPTC, Margarete Vidal, foi constatada uma deformidade na estrutura do guindaste, mas ainda não é possível esclarecer a causa do acidente. O parecer definitivo sobre o que causou o acidente deve sair em 10 a 15 dias.
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