Amazonas
Motocicletas: Abraciclo projeta crescimento mínimo de 5% na produção do PIM em 2023
A maior demanda por entregas domiciliares nos grandes centros também puxará os negócios para cima.
A Abraciclo, entidade que representa as empresas fabricantes de motocicletas instaladas no PIM, Polo Industrial de Manaus, divulgou pela primeira vez sua expectativa para 2023: crescimento de, no mínimo, 5% para a produção. O presidente Marcos Fermanian participou do terceiro dia do Congresso AutoData Perspectivas 2023, e revelou essa projeção inicial:
“Esta é a meta mínima, mas que poderá ser espetacular após o crescimento de 2022 e na dependência das circunstâncias que teremos no ano que vem. Queremos seguir crescendo gradativamente para que em 2029 ou 2030 a indústria volte ao patamar de 2 milhões de unidades produzidas por ano”.
Para atingir este crescimento a Abraciclo apontou alguns pontos positivos do mercado, caso do crescimento da participação do setor de duas rodas na mobilidade urbana, puxado pela agilidade no trânsito, menor custo de aquisição e manutenção, menor consumo de combustível e a possibilidade de uso para lazer e para complementar a renda em horas vagas. A maior demanda por entregas domiciliares nos grandes centros também puxará os negócios para cima.
Do lado dos desafios aparecem fatores como as eleições e as incertezas que esse período costuma trazer. Para Fermanian, contudo, e independentemente de quem venha a ganhar, será necessário um forte trabalho para reduzir a taxa de desemprego, gerando novos postos de trabalho e devolvendo à população o seu poder de compra, que foi muito achatado nos últimos anos. Controle da inflação, redução do juros e manutenção dos incentivos da Zona Franca de Manaus também estão no radar:
“A reforma tributária é necessária para o ano que vem, mas dentro dela é necessário manter os incentivos dados as empresas instaladas na Zona Franca, de todos os segmentos. Só assim será possível manter a produção competitiva e atrair novos investimentos”.
A atração de novos investimentos também é considerado um ponto-chave pelo presidente, que não vê a possibilidade de crescimento sem novos aportes nas fábricas nacionais. Ele lembrou que todo ano as empresas investem.
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