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Amazonas

Morto em operação contra ‘novo cangaço’ em Minas era de Novo Aripuanã, no Amazonas

Segundo a polícia, os três mortos fazem parte de grupos de ‘novo cangaço’ que incluem assalto, latrocínio e explosão de caixas eletrônicos.

Os médicos legistas José Roberto e Tatiana Telles, Polícia Civil de MG, identificaram os corpos. (Foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

A polícia civil de Minas Gerais identificou o corpo de Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, natural de Novo Aripuanã (Amazonas), entre os mortos na operação policial realizada na noite de segunda-feira (1/11) em Varginha, Sul de Minas, que resultou na morte de mais dois suspeitos.

Segundo a polícia, os três mortos fazem parte de grupos atuantes em ações criminosas identificadas como ‘novo cangaço’ que incluem assalto, latrocínio e explosão de caixas eletrônicos.

Além de Nunis Azevedo Nascimento, de 33 anos, também foram mortos Gleisson Fernando da Silva Morais, de 36; e Gerônimo da Silva Souza Filho, 28.

Segundo a polícia, os familiares de primeiro grau deles devem liberar o corpo no Instituto Médico-Legal. Para isso, precisam apresentar documentos pessoais e do morto para confirmar o vínculo.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, não há prazo para liberação dos 26 corpos, nem mesmo uma estimativa. O trabalho de investigação acontece por comparação e começou na manhã de domingo, por volta das 6h, virando a madrugada desta segunda.

Nunis nasceu em Novo Aripuanã, no interior do Amazonas, mas portava documentos de Rondônia. Ele era investigado por participação na explosão de um caixa eletrônico, crime ligado ao novo cangaço, dentro da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Em 2019, Nunis fugiu do Complexo Penitenciário Santa Izabel, no estado do Pará. Ele também sequestrou um engenheiro da prefeitura de Porto Velho em 2015, além de outras ocorrências.

Gleisson Fernando da Silva Morais nasceu em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Já Gerônimo da Silva Souza Filho é nascido em Porto Velho.

A operação

A operação da Polícia Militar (PM) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aconteceu em dois sítios localizados em Varginha. Oficialmente, a PM informa que houve dois confrontos.

Na primeira chácara, 18 suspeitos foram mortos. Já na segunda mais oito morreram. Nenhum policial se feriu.

De acordo com a corporação, eles participariam de ataques a agências bancárias no domingo ou nesta segunda na Região Sul do estado.

Com eles, a polícia encontrou e apreendeu um arsenal de guerra com fuzis, explosivos, pistolas, carregadores, 5.059 balas e outros materiais, como roupas, rádios, coletes e canetas laser.

Durante coletiva de imprensa sobre a operação, as autoridades revelaram que o alvo da quadrilha seria o Setor de Retaguarda e Tesouraria do Banco do Brasil (Seret) ou alguma empresa de transporte de valor.

“O trabalho começou após denúncias anônimas. É uma operação que foi planejada e muito bem estruturada. O grande êxito da operação foi esse: nenhum cidadão teve alguma situação de risco. A ideia era fazer a prisão, mas quando notaram a presença dos policiais, revidaram”, explicou o chefe da comunicação da PRF, inspetor Aristides Júnior.


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