Amazonas
Morre em Manaus, aos 80 anos, o artista plástico amazonense Óscar Ramos
O artista já realizou trabalhos com grandes nomes da música brasileira, assinando capas de discos de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Gal Costa.
O artista plástico e curador amazonense Óscar Ramos morreu na manhã de quinta-feira (13), aos 80 anos, em Manaus. Ele estava internado desde o dia 5 de junho no Hospital Beneficente Portuguesa, em consequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Óscar tem uma longa e vitoriosa trajetória de trabalhos como designer gráfico, diretor de arte, pintor, poeta e cenógrafo, tendo produzido trajetória brilhante nas artes plásticas e no cinema profissional e premiado nos principais festivais brasileiros.
O artista já realizou trabalhos com grandes nomes da música brasileira, assinando capas de discos de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Gal Costa. Antes de ser internado, Óscar desenvolvia projetos de curadoria no Museu da Cidade de Manaus, no Paço da Liberdade.
Óscar Ramos Estudou pintura Livre com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na década de 1960. Explorou novas possibilidades de artes gráficas ao lado de Luciano Figueiredo. Produziu capas de LPs (como Fa-Tal – Gal a Todo Vapor, de Gal Costa, em 1971) e trabalhou na revista Navilouca, dos poetas Torquato Neto e Waly Salomão.
Seu primeiro trabalho como diretor de arte foi no filme O gigante da América (1978), dirigido por Julio Bressane. Depois disso colaborou em filmes de Ivan Cardoso, entre eles O Escorpião Escarlate, que lhe rendeu o kikito da categoria no Festival de Gramado de 1990. Assinou também a direção de arte de produções como Menino do Rio, Além da Paixão e Tainá.
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