Conecte-se conosco

Amazonas

Morre aos 58 anos de idade, o artista plástico amazonense Juarez Lima

O consagrado artista do festival de Caprichoso e Garantido em Parintins foi vítima de fulminante AVC na áustria, onde exibia toda sua criatividade e talento

morre-aos-58-anos-de-idade-o-a

Foto: Reprodução/Instagram

Morreu nesta sexta-feira, 22, na Áustria, aos 58 anos de idade, o artista plástico amazonense Juarez Lima. Ele estava internado após sofrer um AVC na terça-feira, 19.

Depois do fulminante acidente vascular cerebral, ele fez cirurgia, na quarta, e estava internado em estado grave.

O episódio aconteceu quando se preparava para retornar ao Amazonas. Ele passou os últimos meses realizando trabalhos artísticos na Europa.

Seu primeiro compromisso por lá foi ajudar na produção de um show da cantora Joelma, em Portugal.

Desde a quarta-feira, Juarez era mantido sob sedação. Os médicos australianos deram 72 horas para avaliar o quadro do artista após a cirurgia. Esse prazo venceria amanhã, sábado.

Mas no fim da manhã desta sexta-feira, por volta das 11h (hora de Manaus) o University Hospital St. Pölten chamou os acompanhantes do paciente e deram a notícia de que ele não resistiu.

Ele teve uma nova crise e veio a óbito.

Juarez Lima teve sua trajetória marcada por suas criações artísticas para o festival folclórico de Parintins.

Aluno do italiano Miguel de Pascalle e do parintinense Jair Mendes, Juarez foi o primeiro grande artista de alegorias do boi Caprichoso. O gigantismo e os traços fortes de suas obras marcaram sua vida artística no bumbá.

Ele também mostrava forte relação de fé religiosa. Por exemplo, ele criou a romaria das águas, evento que levava de barco a imagem de Nossa Senhora do Carmo a Parintins, numa mistura de arte e fé.

Outro marco de sua fé, foi em abril de 2020 quando carregou uma cruz pelas ruas de Manaus rogando pela saúde de sua esposa e de mãe, vítimas da covid-19.

Como aluno do irmão Miguel, garoto, Juarez ajudou a pintar os afrescos da Catedral de Parintins.

São quadros e pinturas nas paredes que narram símbolos da igreja católica, sobretudo a via Crucis de Cristo.

As pinturas reproduziam na multidão rostos de moradores da cidade.

Fora do festival, Juarez Lima tornou-se empreendedor no setor artístico.

 

Com informações do site BNC


Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dois × quatro =