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Amazonas

Ministério Público cobra do Ipaam dados dos responsáveis por queimadas ilegais no Amazonas

O MPAM pretende responsabilizar, nas esferas cível, criminal e administrativa, aqueles que, de maneira criminosa, desencadeiam incêndios na Amazônia.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) expediu, na manhã desta quarta-feira (22/11), uma requisição ao diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), cobrando informações sobre os procedimentos administrativos instaurados relacionados às queimadas ilegais. O MPAM pretende responsabilizar, nas esferas cível, criminal e administrativa, aqueles que, de maneira criminosa, desencadeiam incêndios na Amazônia.

A requisição abrange uma variedade de dados, incluindo todos os autos de infração emitidos, informações sobre áreas embargadas e multas aplicadas relacionadas às queimadas na região. O Grupo de Trabalho (GT) do MPAM, criado para supervisionar as ações de combate ao desmatamento e queimadas, informou que essas medidas não são apenas um esforço para manter a população informada, mas também são fundamentais para as ações futuras do Ministério Público.

Além da iniciativa específica em relação ao Ipaam, o GT emitiu requisições e recomendações para melhorar a atuação de outros órgãos ambientais, incluindo Corpo de Bombeiros, Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo é garantir o registro preciso de todas as ocorrências relacionadas a queimadas em todo o Estado, permitindo a adoção de medidas extrajudiciais e judiciais contra infratores.

Combate às Queimadas

Reuniões com órgãos públicos e a emissão de requisições e recomendações fazem parte do esforço incisivo do Ministério Público do Amazonas para enfrentar queimadas ilegais. Uma demanda específica do GT do MPAM é a disponibilização, no WebGIS (mapa) do Geoportal do Ipaam, dos dados relacionados às queimadas. Atualmente, apenas os dados federais do Ibama são acessíveis e a inclusão das informações do IPAAM é vital para uma compreensão abrangente da situação. Além disso, o GT busca coordenar e fiscalizar as medidas impostas pelos órgãos públicos em resposta à emergência ambiental no Estado.


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