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Amazonas

Médicos iniciam paralisação contra atraso em pagamentos em hospital de Lábrea, no interior do Amazonas, informa g1

Durante a paralisação, os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos, conforme informou o corpo clínico do hospital.

Hospital Regional de Lábrea atualmente pela prefeitura. (Foto:Reprodução)

Os médicos do Hospital Regional de Lábrea, no interior do Amazonas, iniciaram uma paralisação nesta terça-feira (12/11), em protesto contra o atraso nos pagamentos. Segundo os profissionais, a classe não recebe o salário há mais de três meses. As informações são do site g1AM.

De acordo com o site, durante a paralisação, os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos, conforme informou o corpo clínico do hospital. Os pacientes classificados com fichas amarela, laranja e vermelha continuarão recebendo atendimento, assim como:

Atendimento a pacientes hospitalizados nas clínicas médicas;
Atendimento obstétrico e perinatal;
Acompanhamento de remoções por UTI aérea;
Atendimentos cirúrgicos de urgência e emergência.

Os atendimentos para casos classificados com fichas azuis e verdes, considerados não urgentes pelo Protocolo de Manchester, serão direcionados para as Unidades Básicas de Saúde do município.

“Pedimos a compreensão e apoio da comunidade, pois essa medida busca preservar a qualidade dos serviços essenciais, que têm sido impactados pela falta de condições adequadas de trabalho”, informou o corpo clínico em nota.

Os médicos também informam ao g1 que a direção do Hospital Regional de Lábrea e a Secretaria Municipal de Saúde foram notificadas sobre a paralisação para que pudessem elaborar um plano de contigência durante o período de suspensão dos atendimentos.

Em julho deste ano, profissionais de saúde da unidade já haviam protestado em frente ao hospital, relatando a falta de pagamento.

O g1 informou, ainda, que entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e com a prefeitura de Lábrea para saber quais medidas serão tomadas para resolver a situação, mas que até a postagem da matéria não havia resposta.


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