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Amazonas

Manaus registra queda nos preços de imóveis residenciais em maio, aponta Fipezap

As áreas com metro quadrado de imóveis residenciais mais valorizados em Manaus são Ponta Negra, Adrinópolis e D. Pedro.

O Indice FipeZap de Venda Residencial mostrou que os preços de venda de imóveis residenciais em Manaus registraram queda de 0,70%, em maio, em Manaus, contra alta de 0,46% na média nacional. Em 2023, o índice acumula alta de 3,49%, na capital do Amazonas, contra média nacional de 2,02%. Até maio deste ano, o preço médio do metro quadrado calculado para Manaus é de R$ 6.05.

As áreas com metro quadrado de imóveis residenciais mais valorizados em Manaus, em maio, são Ponta Negra (R$ 7.597 /m2), Adrinópolis (R$ 7.136 /m2) e D. Pedro (R$ 6.312 /m2). As que mais valorizaram nos últimos 12 meses foram Ponta Negra (16,4%), aleixo (11,8%) e Nossa Senhora das Graças (10,2%).

O resultado positivo na média nacional foi impulsionado pelo incremento nos preços de imóveis com um dormitório (+0,58%), contrastando com a alta menos expressiva entre aqueles com quatro ou mais dormitórios (+0,30%).

Comparativamente, o IGP-M/FGV exibiu uma deflação mensal de 1,84%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE de maio (dada pelo IPCA-15/IBGE) apurou um avanço de 0,51% nos preços ao consumidor.

Em termos de difusão, a alta nos preços abrangeu 45 das 50 cidades monitoradas pelo Indice Fipezap+, incluindo 12 das 16 capitais que compõem essa lista: Maceió (+1,65%); Curitiba (+1,19%); Vitória (+1,02%); Recife (+0,93%); Belo Horizonte (+0,90%); Florianópolis (+0,81%) Goiânia (+0,80%); João Pessoa (+0,75%); Fortaleza (+0,65%); São Paulo (+0,46%); Salvador (+0,33%); e Rio de Janeiro (+0,15%).

Em contraponto, houve recuo nos preços de venda residencial em: Manaus (-0,70%), Campo Grande (-0,59%), Porto Alegre (-0,12%) e Brasília (-0,11%).

Em 2023, o índice acumula alta de 2,02%, superando a variação registrada pelo IGP-M/FGV no mesmo período (-2,58%), mas não a inflação ao consumidor, dada pelo comportamento observado até abril e a prévia de maio do IPCA/IBGE (+3,24%).

A alta registrada até maio nos preços de imóveis residenciais foi compartilhada, neste horizonte temporal, por 43 das 50 cidades monitoradas pelo Indice FipeZAP+ de Venda Residencial, incluindo 13 das 16 capitais anteriormente mencionadas: Maceió (+6,82%) Goiânia (+6,00%); João Pessoa (+5,24%); Florianópolis (+5,20%); Campo Grande (+5,20%); Salvador (+3,85%); Manaus (+3,49%); Belo Horizonte (+3,43%); Recife (+2,89%); Fortaleza (+2,50%); Curitiba (+1,96%); São Paulo (+1,96%); e Rio de Janeiro (+0,71%).

Em Vitória (ES), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS), diferentemente, os preços de venda do segmento residencial passaram a acumular, respectivamente, quedas de 2,10%, 0,68% e 0,04% no balanço de parcial de 2023.

Até maio deste ano, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas foi de R$ 8.474/m2. Entre as 16 capitais monitoradas, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado na amostra do último mês (R$ 10.458/m2), sendo seguida por São Paulo (R$ 10.397/m2), Florianópolis (R$ 10.106/m2), Rio de Janeiro (R$ 9.919/m2), Brasília (R$ 8.727/m2) e Curitiba (R$ 8.713/m2).

Já, entre as capitais monitoradas com menor preço médio de venda residencial, é possível destacar: Campo Grande (R$ 5.497/m2), João Pessoa (R$ 5.685/m2), Salvador (R$ 5.748/m2), Manaus (R$ 6.051/m2) e Porto Alegre (R$ 6.536/m2).

No acumulado de 12 meses encerrados em maio de 2023, o índice registrou um avanço nominal de 5,67%, superando assim as variações acumuladas pelo IGP-M/FGV (-4,47%) e pelo IPCA/IBGE (+4,23%) no mesmo intervalo.

A maior valorização também foi registrada em imóveis com apenas um dormitório (+7,60%), contrastando com a alta mais modesta entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+3,93%).
Individualmente, 48 das 50 cidades registraram alta em suas respectivas localidades, incluindo todas as 16 capitais monitoradas: Maceió (+16,50%); Goiânia (+16,37%) Campo Grande (+12,46%); Florianópolis (+12,28%); Vitória (+11,76%); Recife (+10,60%); Manaus (+10,59%); Curitiba (+10,29%); João Pessoa (+9,68%); Belo Horizonte (+8,21%); Salvador (+6,57%) Fortaleza (+6,36%); São Paulo (+4,87%); Porto Alegre (+1,86%); Rio de Janeiro (+1,83%); e Brasília (+0,74%).


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