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Amazonas

Manaus lidera valorização de imóveis residenciais em agosto, aponta Fipezap+

Os bairros que tiveram maior valorização no mês de agosto foram Centro, Aleixo e Adrianópolis.

Com aumento de 1,56%, Manaus foi a capital do País nos preços de venda de imóveis residenciais em agosto, de acordo com o Índice Fipezap+, que acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras. A capital do Amazonas já registrou um reajustede 5,83% no ano, e de 12,03% nos últimos 12 meses.

O preço médio do metro quadrado na cidade aubiu para R$ 6.187. De acordo com o índice Fipezap+, os bairros com os preços do metro quadrado de imóveis residenciais são Ponta Negra, Adrianópolis e Aleixo. Os que tiveram maior valorização no mês de agosto foram Centro, Aleixo e Adrianópolis.

Na média nacional, o índice Fipezap+ registrou um aumento de 0,44% em agosto de 2023, após avançar 0,41% no mês anterior. O incremento mensal foi mais expressivo nos preços de venda de imóveis com apenas um dormitório (+0,54%), contrastando com a alta relativamente menor no valor de unidades dotadas de dois dormitórios (+0,35%). Comparativamente, o IGP-M/FGV exibiu uma deflação de 0,14% em agosto, enquanto a prévia do IPCA/IBGE, dada pelo IPCA-15/IBGE, destacou uma inflação ao consumidor de 0,12%.

Em termos de difusão geográfica, a alta mensal nos preços residenciais abrangeu 46 das 50 cidades monitoradas pelo Índice Fipezap+ de Venda Residencial, incluindo 15 das 16 capitais que integram essa lista: Manaus (+1,56%); Florianópolis (+1,31%); Maceió (+1,09%); Goiânia (+0,87%); Vitória (+0,72%); Belo Horizonte (+0,67%); Salvador (+0,61%); Fortaleza (+0,49%); Porto Alegre (+0,48%); São Paulo (+0,43%); Brasília (+0,41%); Recife (+0,16%); Campo Grande (+0,13%); Curitiba (+0,04%); Rio de Janeiro (+0,03%); Excetuando-se à valorização mensal nas capitais, houve recuo nos preços residenciais em João Pessoa (-0,06%).

No balanço parcial de 2023, o Índice Fipezap+ de Venda Residencial acumula uma alta média nacional de 3,41%, superando a variação registrada pelo IGP-M/FGV no ano (-5,28%), bem como a inflação ao consumidor, calculada a partir do comportamento observado até julho e a prévia de agosto do IPCA/IBGE* (+3,28%).

A valorização dos imóveis residenciais em 2023 é compartilhada por 48 das 50 cidades monitoradas pelo índiece, incluindo 15 das 16 capitais já mencionadas: Maceió (+11,23%); Campo Grande (+9,09%); Florianópolis (+8,76%); Goiânia (+8,74%); Salvador (+5,97%); Belo Horizonte (+5,96%); Manaus (+5,83%); João Pessoa (+5,06%); Fortaleza (+4,91%); Recife (+4,01%); Curitiba (+3,71%); São Paulo (+3,24%); Rio de Janeiro (+0,82%); Brasília (+0,72%); e Porto Alegre (+0,13%). Em Vitória (ES), por outro lado, os preços recuam 0,53% no balanço parcial de 2023.

Na análise dos últimos 12 meses até agosto, na média nacional, o índice acumula uma alta nominal de 5,44, superando assim as variações acumuladas pelo IGP-M/FGV (-7,20%) e pelo IPCA/IBGE* (+4,66%) no mesmo horizonte temporal.

A valorização foi maior, neste caso, em imóveis residenciais com apenas um dormitório (+6,92%), contrastando com a alta menos expressiva entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+4,07%). Individualmente, 49 das 50 cidades monitoradas registraram aumentos nos preços em suas respectivas localidades, incluindo todas as 16 capitais citadas: Maceió (+17,58%); Goiânia (+15,45%); Campo Grande (+15,35%); Florianópolis (+12,80%); Manaus (+12,03%); Recife (+9,31%); Belo Horizonte (+8,05%); Vitória (+7,40%); João Pessoa (+7,37%); Fortaleza (+7,29%); Curitiba (+6,65%); Salvador (+5,78%); São Paulo (+5,36%); Porto Alegre (+1,45%); Rio de Janeiro (+1,18%); e Brasília (+0,72%).

O preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo índice foi de R$ 8.584 o metro quarado (m2). Imóveis com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.125/m2), contrastando com o menor valor de unidades com dois dormitórios (R$ 7.721/m2).

Entre as capitais monitoradas, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra mensal (R$ 10.626/m2), sendo seguida por São Paulo (R$ 10.528/m2), Florianópolis (R$ 10.448m2), Rio de Janeiro (R$ 9.929/m2), Curitiba (R$ 8.862/m2) e Brasília (R$ 8.850/m2).

Comparativamente, entre as capitais monitoradas com menor preço médio amostral, destacaram-se: João Pessoa (R$ 5.676/m2), Campo Grande (R$ 5.700/m2), Salvador (R$ 5865/m2), Manaus (R$ 6.187/m2) e Porto Alegre (R$ 6.547/m2).


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