Amazonas
Manaus: depois de anunciar que negociava vacinas, prefeito agora diz que não tem como comprar
No dia 7 de janeiro, David Almeida anunciou, em entrevista à TV BandNews que negociava a aquisição de 700 mil doses da vacina produzida pela empresa AstraZeneca.
Menos de dois meses depois de anunciar que negociava a compra de 700 mil doses , o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) disse, nesta segunda-feira 15/02), que não tem como comprar vacina contra a Covid-19, para cumprir a decisão judicial que mandou o Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus a assinarem, em 20 dias, protocolos de intenção de compra do imunizante.
No dia 7 de janeiro, David Almeida anunciou, em entrevista à TV BandNews que negociava a aquisição de 700 mil doses da vacina produzida pela empresa AstraZeneca. “Além das vacinas que foram disponibilizadas pelo governo federal, nós fizemos contatos com fornecedores particulares. Estou falando da AstraZeneca, que tem uma eficiência muito grande. Assim que essa vacina tiver autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nós estamos pedindo para a Prefeitura de Manaus, prioridade na aquisição de um lote de aproximadamente 700 mil doses”, disse.
Nesta segunda-feira, em entrevista concedida à imprensa, o prefeito declarou que não há doses da vacina disponíveis para venda no mercado. Segundo o prefeito de Manaus, esse contato com fornecedores já foi feito, mas o Estado do Amazonas e a capital ainda dependem do envio das doses por parte do Ministério da Saúde. “A Prefeitura de Manaus foi a primeira do Brasil a buscar esse entendimento (compra de vacinas), nós já temos contatos, mas não temos vacinas disponíveis para venda”, disse Almeida ao participar de um mutirão de limpeza em um conjunto habitacional da zona Norte de Manaus
Em janeiro, David Almeida disse que o lote de vacina que seria adquirido complementaria a quantidade a ser enviada pelo governo federal.
Nesta segunda-feira, disse: “Acredito que 680 mil doses virão para o Amazonas. Espero que um número suficiente desse quantitativo fique em Manaus para que a gente possa imunizar as pessoas de 50 anos, bem como aqueles grupos prioritários preconizados pelo Ministério da Saúde”.
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