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Amazonas

Mães de crianças com TEA denunciam dificuldade de acesso a medicamentos de uso contínuo no Amazonas

De acordo a presidente da Amua, Nubia Brasil, o governo do estado está centralizando a distribuição e criando obstáculos para quem necessita de medicamentos.

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Representantes da Associação Mães Unidas Pelo Autismo (Amua) fizeram uma manifestação nesta terça-feira (7/5) na frente da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), na avenida Duque de Caxias, zona Centro Sul de Manaus, para chamar a atenção das autoridades sobre a dificuldade de acesso e a falta de medicamentos de uso contínuo para o tratamento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

De acordo a presidente da Amua, Nubia Brasil, o governo do estado está centralizando a distribuição e criando obstáculos para quem necessita de medicamentos como Risperidona 2mg (líquido); Aristab (líquido), Ritalina, e fraldas em tamanhos pequeno e médio.

A manifestação, segundo Núbia, não teve o objetivo de reivindicar atendimento por representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) pois, segundo ela, esta etapa já foi realizada sem o resultado esperado. “É um protesto sobre a falta de medicamento de uso contínuo e de alto custo para que sejam entregues com menos dificuldade”. Ela ressaltou que os medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão sendo centralizados pelo governo do estado que cria dificuldades de acesso para os usuários, com a exigência de formulários e outras burocracias.

A manifestação contou com a participação de familires de pacientes com outras comorbidades que também recorrem à Cema para obter os medicamentos. O protesto fechou a avenida por alguns minutos e não causou maiores transtornos ao trânsito.

A representante da Amua informou que protocolou a denúncia ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal e solicitou uma audiência pública para que as pessoas que passam pela situação possam ser ouvidas.

“Estamos representando todas as pessoas que fazem uso de medicamento controlado. Nossa pauta envolve a saúde mental. Mas temos a informação de que pacientes cardiopatas, oncológicos e com outras necessidades estão passando pela mesma dificuldade de acesso a esses remédios e insumos de alto custo”, disse Núbia Brasil.


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