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Amazonas

Lista de consulta psiquiatra no Amazonas tem 1,6 mil e espera dura 125 dias, informa site

Para o médico psiquiatra Luiz Henrique Novaes da Silva, que preside a Associação Amazonense de Psiquiatria, a falta de especialistas na rede pública atinge principalmente a população de baixa renda, que fica desassistida

Aproximadamente 1.693 pessoas no Amazonas estão na fila de espera para consulta com médico psiquiatra na rede pública de saúde. No Centro de Saúde Mental do Amazonas, que atende casos de urgência e emergência em Manaus, o tempo de espera para atendimento chega a 125 dias. As informações são do site Amazonas Atual.

Segundo a reportagem, os dados constam em ofício enviado pela SES (Secretaria de Saúde do Amazonas) ao MP-AM (Ministério Público do Amazonas) no início deste mês. O MP pediu ao governo estadual médico psiquiatra para avaliar a capacidade psicológica de integrantes da instituição.

“A Secretária Executiva de Atenção Especializada informou que há uma baixa oferta de profissionais na rede, bem como expressiva fila de 1.693 pessoas com média em 125 dias de espera para consultas de primeira vez”, diz trecho do documento que o site teve acesso.

Para o médico psiquiatra Luiz Henrique Novaes da Silva, que preside a Associação Amazonense de Psiquiatria, a falta de especialistas na rede pública atinge principalmente a população de baixa renda, que fica desassistida.

“As doenças psiquiátricas, de modo geral, afetam a qualidade de vida do indivíduo, muitas vezes interferindo no seu funcionamento social, acadêmico, escolar, laboral, ocupacional, o que vai fazer com que naturalmente essas pessoas não consigam ir para a escola, para a faculdade, para o trabalho, não consigam muitas vezes sequer cuidar de seus filhos, se relacionar com seu marido, esposa… Uma consequência direta é a desassistência à população de baixa renda que vai padecer com suas doenças psiquiátricas”, afirmou Luiz Henrique.

A situação se agrava quando envolve pessoas com risco de cometer suicídio. “As pessoas que não conseguem acesso ao serviço público de psiquiatria na rede pública, além da incapacidade que as doenças psiquiátricas produzem ou podem produzir em uma grande parte da população acometida por transtornos psiquiátricos, tem ainda um desfecho que é extremamente triste e doloroso, que é o suicídio”, afirmou o médico.

 

Leia a reportagem completa no Amazonas Atual.


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