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Amazonas

Justiça pede apoio do Exército contra tráfego de embarcações para de garimpo ilegal no Amazonas

O juiz de Japurá relata, ainda, que é notória a debilidade do sistema de saúde local, com limitação de equipamentos públicos e de insumos médicos à disposição da população e pede urgência.

O juiz Alex Jesus de Souza, titular da Comarca de Japurá (distante 779 quilômetros de Manaus), solicitou nesta segunda-feira (11) o apoio interinstitucional do Comando Militar da Amazônia (CMA), objetivando impedir o tráfego constante de embarcações com pessoas do Município para o garimpo ilegal e vice-versa. O trânsito intenso é apontado pelas autoridades sanitárias locais como um dos motivos do registro dos primeiros sete casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus na cidade.

Na solicitação de auxílio, endereçada ao general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, Comandante Militar da Amazônia, o magistrado relata preocupação com a disseminação de casos de covid-19 no Município, caso o transporte de pessoas para as áreas de garimpo ilegal sem nenhuma prevenção sanitária não seja fiscalizado e interrompido.

O juiz relata, ainda, que é notória a debilidade do sistema de saúde local, com limitação de equipamentos públicos e de insumos médicos à disposição da população e pede urgência.

“Solicito a Vossa Senhoria promoção de auxílio interinstitucional, de caráter humanitário e na forma emergencial, concretizado a partir da mobilização de veículos fluviais da Marinha do Brasil, para a região do Rio Japurá/AM, nas proximidades do município de Japurá/AM, com vistas ao exercício de fiscalização temporária, no período da pandemia, dos deslocamentos irregulares de embarcações fluviais, na expectativa de minimização dos impactos deletérios e incalculáveis da propagação descontrolada do coronavírus, na região,” destacou o juiz.


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