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Amazonas

Juíza remarca data de audiência sobre reajuste da tarifa de ônibus em Manaus

A juíza destacou que “não serão toleradas quaisquer interferências ou manifestações com evidente propósito político ou de interesse pessoal”.

Acesso de idoso no transporte em Manaus, já é gratuito. (Foto: Prefeitura de Manaus)

A a juíza Etelvina Lobo Braga, titular da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Manaus remarcou a datada audiência pública sobre o reajuste da tarifa do transporte coletivo de Manaus, prevista para esta quinta-feira (06/03), para o dia 13 de março.

A decisão foi tomada no âmbito de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) contra o Município de Manaus e o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). A redesignação da audiência considerou pedido apresentado pelo MPAM para a realização da sessão e também observou solicitação do vereador José Ricardo Wendling para participar da audiência.

Em relação ao pedido do parlamentar, a magistrada deferiu sua participação por meio de videoconferência e determinou que as Casas Legislativas – Câmara Municipal de Manaus e Assembleia Legislativa do Amazonas – fossem ociadas para que seus parlamentares, caso manifestem interesse, possam também acompanhar de forma virtual.

A juíza destacou que “não serão toleradas quaisquer interferências ou manifestações com evidente propósito político ou de interesse pessoal”.

No dia 14 de fevereiro, a magistrada suspendeu o reajuste da tarifa que elevaria o valor da passagem de R$ 4,50 para R$ 5,00 e que iria vigorar a partir do dia 15 de fevereiro. O MPAM questionou na Justiça a falta de
transparência na fundamentação do aumento e a ausência de estudos técnicos que justicassem o novo valor. Na semana seguinte, um recurso contra a decisão foi negado pela desembargadora Mirza Telma Cunha, que manteve a
suspensão.

Em nova movimentação processual, no dia 25 de fevereiro, a juíza Etelvina Braga reforçou a decisão de suspender o reajuste, atendendo a um pedido do MPAM, e agendou a audiência de conciliação. Na ocasião, determinou que a prefeitura e os demais requeridos apresentassem documentos detalhados sobre os subsídios municipais e estaduais aplicados ao sistema, custos operacionais, quilometragem percorrida pelos ônibus, receitas provenientes de publicidade nos veículos e pontos de parada, além do impacto na empregabilidade decorrente da adoção do pagamento eletrônico.

A audiência ocorrerá a partir das 10h do dia 13, na unidade judicial, que funciona no Fórum Cível Desembargadora Euza Naice de Vasconcellos, localizado no bairro de São Francisco. Conforme o despacho da magistrada, o Município de Manaus e o IMMU devem participar de forma presencial.


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