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Amazonas

Intenção de consumo das famílias sobe 2,1% em agosto, diz CNC

Com a alta mensal na margem, a 3º consecutiva, o indicador atingiu maior patamar desde abril

O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 2,1% em agosto ante julho, para 70,2 pontos. Se comparado com o período do ano passado, a alta foi de 6,1%. Com o aumento mensal na margem, o terceiro consecutivo, o ICF atingiu maior patamar desde abril (70,7 pontos), embora ainda se encontre abaixo do quadrante favorável, de 100 pontos.

O desempenho foi impulsionado por uma melhora no tópico perspectiva de consumo, que teve alta de 5,6% em agosto ante julho, para 70,7 pontos. Sobre o mesmo mês de 2020, houve alta de 16,1%. Segundo a CNC, foi melhor cenário, para o tópico, desde maio do ano passado.

Ao detalhar sobre comportamento dos sete tópicos usados para cálculo do ICF, a entidade destacou que todos registram avançaram em agosto – além de perspectiva de consumo (5,6%), emprego atual (0,4%), perspectiva profissional (2,2%), renda atual (1,8%), acesso ao crédito (0,7%), nível de consumo atual (3,7%) e momento para duráveis (1,7%).

Na comparação com agosto do ano passado, houve altas em seis dos sete tópicos – emprego atual (2,6%), perspectiva profissional (11,8%), renda atual (1,2%), nível de consumo atual (12,2%) e momento para duráveis (4,8%), além do já citado perspectiva de consumo (16,1%). A exceção foi o tópico acesso ao crédito (-1,1%).

Em nota sobre o indicador, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, observou que, em meio à pandemia, o indicador se mantém em alta por conta de fatores como o aumento da imunização contra covid-19 e perspectiva de melhoria econômica. “De modo geral, a população tem se sentido mais segura para consumir, seja no ato de sair de casa para comprar ou de gastar com a confiança de que vai haver salário no fim do mês. Mas é preciso manter todos os cuidados de higiene e prevenção, em especial diante de novas cepas do coronavírus, que nos deixa em maior alerta”, afirmou Tadros.
As informações são do G1.


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