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Amazonas

Inscrições do edital CBA Open para startups são prorrogadas, informa Centro de Bionegócios da Amazônia

O programa CBA Open oferece espaços voltados à inovação, pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e soluções e será o 1º Hub de Inovação e Bionegócios da Amazônia

O Centro de Bionegócios da Amazônia está situado no Distrito Industrial de Manaus. (Foto: Divulgação_Suframa)

O Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) informou que prorrogou o prazo das inscrições no edital 01/2024 destinado à hospedagem de startups da área de Bionegócios nas instalações do Centro e com isso fazerem parte do programa CBA Open.

O novo prazo de inscrições agora termina no dia 23 de dezembro de 2024. A decisão atende a pedidos dos empreendedores, que solicitaram mais tempo para a elaboração do Plano de Negócio. O restante do cronograma do edital não foi alterado.

O programa CBA Open oferece espaços voltados à inovação, pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e soluções e será o 1º Hub de Inovação e Bionegócios da Amazônia. A iniciativa conta com apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI que por meio de um convênio assinado no último dia 6 de dezembro, vai repassar R$ 2,5 milhões para a criação do Espaço CBA de Inovação (ECBAI), o qual vai funcionar no antigo hotel do CBA que nunca foi utilizado e nos próximos dias entrará em reforma e adequação para receber as startups selecionadas pelo edital CBA Open.

A iniciativa visa estimular a Bioeconomia da Amazônia e está contemplada no Plano de Transformação Ecológica na Nova Política Industrial do Brasil que tem o objetivo de fortalecer a competitividade da produção nacional de base biológica.

O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Rodrigo Rollemberg, destacou a importância da iniciativa para impulsionar a bioeconomia. “Essa é uma grande oportunidade para startups de toda a Amazônia transformarem o CBA em um verdadeiro hub de inovação e bioeconomia. O mundo já reconheceu a bioeconomia como um instrumento fundamental para a descarbonização do planeta, geração de renda e proteção sustentável da nossa floresta. O CBA oferece uma estrutura robusta, com diversos laboratórios, um centro de produção e uma planta industrial, que queremos compartilhar com esses empreendedores. Eles terão acesso a mentorias, ao apoio do Sebrae e a um ambiente colaborativo que permite a troca de experiências com instituições de ciência e tecnologia. Esse modelo de compartilhamento, tanto de infraestrutura quanto de conhecimento, possibilitará que as startups desenvolvam seus negócios, gerando renda e receitas a partir da biodiversidade amazônica, além de trazer benefícios diretos para as comunidades locais”, afirmou ele.

O edital está disponível no site do CBA: https://cbamazonia.org/editais/edital-de-chamamento-publico-para-participacao-de-startups-no-programa-cba-open/. As inscrições são gratuitas.

A expectativa é de que o CBA Open incentive a colaboração do ecossistema de inovação da Amazônia para o desenvolvimento de Bionegócios.

“Estamos abrindo as portas do CBA para startups que desejam transformar o potencial da biodiversidade amazônica em produtos e serviços inovadores, com impacto global em setores como cosméticos, fármacos e agricultura. Aqui, oferecemos mais do que infraestrutura de ponta; somos um ecossistema vibrante de inovação, dedicado a impulsionar bionegócios e fomentar soluções sustentáveis. Nosso diferencial é unir ciência, tecnologia, inteligência preditiva e empreendedorismo em um único espaço, promovendo não apenas a competitividade empresarial, mas também a valorização das cadeias produtivas que envolvem comunidades tradicionais e povos originários. Queremos garantir que o desenvolvimento econômico respeite a riqueza cultural e ambiental da Amazônia, ao mesmo tempo em que antecipa tendências e oferece soluções inovadoras para os desafios globais”, destacou o diretor-geral do CBA, Marcio Miranda.

Os candidatos aprovados terão direito, de forma onerosa, à utilização da infraestrutura física e laboratorial do CBA, seja por meio de espaços de uso privado ou compartilhado. As condições serão definidas mediante instrumento contratual celebrado após o processo seletivo, compreendendo a cessão, em caráter temporário, do direito de uso de área física.

O período de permanência será, no mínimo, de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado mediante análise do progresso e desenvolvimento, cumprimento das obrigações previstas e apresentação de um planejamento de atividades para o período seguinte, com demonstração de benefícios para ambas as partes.

O valor base de hospedagem será de R$ 1.800,00 e mais R$ 50,00 por cada metro quadrado do espaço a ser utilizado pela startup. Os valores incluem as despesas com água, energia elétrica, gás encanado, limpeza, segurança, manutenção predial, internet e outros serviços.

O Centro de Bionegócios da Amazônia encontra-se instalado no Polo Industrial de Manaus. Foi estruturado em 2002 como Centro de Biotecnologia, mas sob a nova gestão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), virou um Centro com a missão de promover o desenvolvimento sustentável da região amazônica por meio dos bionegócios incentivando a bioeconomia.

Sobre o CBA Open:

O programa CBA OPEN tem como objetivos principais:

Promover inovação, ciência e tecnologia para o uso sustentável e racional da biodiversidade amazônica, com foco na bioeconomia e no desenvolvimento de cadeias produtivas;

Estimular a criação de ambientes de inovação, como Hubs e Centros de Inovação, em colaboração com ICTs, empresas e startups;

Fomentar a transferência de tecnologia e a capacitação de recursos humanos nas áreas científica e tecnológica;

Promover competitividade empresarial e cooperação entre setores público e privado;

Desenvolver e qualificar cadeias produtivas de bioinsumos amazônicos com base em planos de negócios;

Contribuir para políticas públicas de inovação que melhorem a qualidade de vida de comunidades tradicionais e povos originários, fortalecendo a economia local e a sustentabilidade.


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