Índice de isolamento social no Amazonas cai após anuncio oficial de reabertura do comércio

Dois dias após o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) anunciar a reabertura de parte do comércio, no último domingo, o índice de isolamento social no Estado caiu para o menor nível, desde o início de maior, de acordo com o Mapa Brasileiro da Covid-19, da In Loco, empresa do setor de segurança da informação e antifraude, que o monitora o deslocamento das pessoas com mais de 60 milhões de dispositivos móveis em todo o Brasil.

Na terça-feira, o índice de isolamento social no Amazonas chegou a 44,3%, o menor, em praticamente dois meses. O menor índice anterior havia sido registrado no dia 1 de abril, de 46,9%. O índice chegou a 60,2% em 19 de abril, o melhor ao longo da pandemia. No último domingo, ainda alcançou 53,2%, caindo para 41,6% na última segunda-feira.

O Índice de Isolamento Social foi desenvolvido pela Inloco para auxiliar no combate à pandemia da Covid-19 ao acompanhar o coronavírus no Brasil. O mapa mostra o percentual da população que está respeitando a recomendação de isolamento. O mapa do coronavírus existe para auxiliar as autoridades a direcionarem os recursos de segurança pública, comunicação e saúde.

O isolamento e o distanciamento social ainda é a forma mais eficaz de proteção para evitar a transmissão da Covid-19. A Organização Mundial da Saúde reforçou nesta segunda-feira (30), que as medidas de isolamento social são a melhor alternativa pra conter a propagação do vírus. E cobrou dos governos a garantia da renda e do bem-estar da população.

A OMS divulgou os critérios a serem analisados pelos governos, antes de suspender as medidas de isolamento social como forma de prevenção da Covid-19, com objetivo impedir um possível novo avanço da pandemia:

– A transmissão da Covid-19 deve ser controlada;
– O sistema de saúde precisa conseguir detectar, testa, isolar e tratar todos os casos, além de rastrear todos os contatos;
– Os riscos de surtos devem ser minimizados em contextos especiais, como instalações de saúde e asilos;
– Medidas preventivas devem ser adotadas em locais de trabalho, escolhas e demais lugares onde seja essencial a presença de pessoas;
– Os riscos de importação devem ser administrados;
– As comunidades devem estar completamente educadas, engajadas e empoderadas para se ajustarem à “nova forma”.