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Amazonas

IBGE: Volume de serviços no Amazonas cresce 2,1% em março; em 12 meses avançou 8%

Os resultados do Amazonas ficam acima da média nacional que, em março de 2023, mostrou que o volume de serviços no Brasil avançou 0,9% frente a fevereiro.

Serviços prestados às famílias lideram a pesquisa. (Foto:Reprodução)

A Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentada nesta terça-feira, 16/5, mostra que os Indicadores do Volume de Serviços, no Amazonas, no mês de março, apresentaram uma variação positiva de 2,1%, em comparação com o mês de fevereiro. No primeiro trimestre deste ano, os dados apontam um crescimento de 6,8%. A pesquisa mostra ainda que nos doze meses, calculados até março deste ano, o avanço é de 8%.

Os resultados do Amazonas ficam acima da média nacional que, em março de 2023, mostrou que o volume de serviços no Brasil avançou 0,9% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal.

Nacional

Os resultados de todas as unidades da federação mostram que o setor, a nível nacional, ficou 12,4% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 1,3% abaixo de dezembro de 2022, o auge da série histórica. Na série sem ajuste sazonal, frente a março de 2022, o volume de serviços avançou 6,3%, sua 25ª taxa positiva consecutiva. O acumulado do ano foi de 5,8% e o acumulado em 12 meses passou de 7,8% em fevereiro de 2023 para 7,4% em março, menor resultado desde setembro de 2021 (6,8%).

A expansão de 0,9% do volume de serviços em março de 2023, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas, com destaque para o setor de transportes (3,6%) e o de serviços profissionais, administrativos e complementares (2,6%). O primeiro acumulou ganho de 7,0% em fevereiro e março de 2023 enquanto o segundo recuperou parte da perda de 3,4% acumulada nos dois primeiros meses do ano.

O outro avanço do mês veio dos serviços de informação e comunicação (0,2%) que acumula alta de 2,5% nos três primeiros meses do ano após uma queda acumulada de 2,3% nos dois últimos meses de 2022.

Já as influências negativas do mês vieram de serviços prestados às famílias (-1,7%) e os outros serviços (-0,6%), com o primeiro alcançando o segundo revés seguido, com perda acumulada de 2,5%; e o último eliminando o ganho (0,4%) observado em fevereiro.

A média móvel trimestral foi de –0,5% no trimestre encerrado em março de 2023 frente ao mês anterior, encerrando 16 meses de taxas positivas registradas desde novembro de 2021. Entre os setores, ainda na série com ajuste sazonal, três das cinco atividades recuaram frente ao nível do trimestre terminado em fevereiro: serviços prestados às famílias (-0,8%); profissionais, administrativos e complementares (-0,3%) e outros serviços (-3,2%). Por outro lado, transportes (0,8%) e informação e comunicação (0,8%) tiveram taxas positivas.

Ante março de 2022, o volume de serviços avançou 6,3%, sua 25ª taxa positiva seguida. Houve altas em quatro das cinco atividades e em 57,8% dos 166 tipos de serviços investigados.

As principais contribuições positivas vieram do setor de transportes, de serviços auxiliares aos transportes e correio (8,5%) e de informação e comunicação (6,5%). Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (5,5%) e dos serviços prestados às famílias (3,7%). Já o setor de outros serviços (0,0%) mostrou estabilidade.

O acumulado do primeiro trimestre, frente a igual período do ano anterior, foi a 5,8%, com taxas positivas em todas as atividades e em 60,2% dos 166 tipos de serviços investigados.


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