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Amazonas

IBGE: segmentos industriais concentrados em Manaus têm queda na produção em fevereiro

Houve recuos em aparelhos eletrônicos de uso doméstico, para informação e entretenimento, como TVs e equipamentos de áudio e vídeo – , motocicletas (-8,3%) e pelo grupamento de outros eletrodomésticos (-26,0%).

A Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira mostra que a produção industrial dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos tiveram uma queda de 5,8% em fevereiro de 2020, com relação ao mês anterior, e de 10,6% com relação a fevereiro de 2019. Esses seguimentos têm grande concentração de produção no Polo Industrial de Manaus (PIM) .

Em fevereiro de 2020 frente a igual período do ano anterior, vale citar também os recuos assinalados por eletrodomésticos da ‘linha marrom’ (-12,1%) – aparelhos eletrônicos de uso doméstico, para informação e entretenimento, como TVs e equipamentos de áudio e vídeo – , motocicletas (-8,3%) e pelo grupamento de outros eletrodomésticos (-26,0%). Por outro lado, a expansão na fabricação dos eletrodomésticos da ‘linha branca’ (9,7%) – eletrodomésticos de maior porte, como geladeira, fogão, microondas e freezer – ,exerceu a maior influência positiva nessa categoria.

Brasil

Segundo o IBGE, Em fevereiro de 2020, a produção industrial nacional avançou 0,5% frente a janeiro de 2020, na série com ajuste sazonal. Em relação a fevereiro de 2019 (série sem ajuste sazonal), a indústria caiu – 0,4% em fevereiro de 2020. Assim, o setor industrial acumulou queda de -0,6% no ano. No acumulado em 12 meses, a atividade industrial também recuou (-1,2%). A publicação completa da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) está à direita.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial teve queda de 0,4% em fevereiro de 2020, com resultados negativos em três das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 26 ramos, 42 dos 79 grupos e 53,8% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que fevereiro de 2020 (18 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (20).

O setor industrial, em fevereiro de 2020, mostra um quadro de maior ritmo produtivo, expresso não só no segundo mês seguido de expansão, na comparação com o mês imediatamente anterior, mas também no perfil disseminado de taxas positivas, já que 15 das 26 atividades apontaram crescimento na produção. Vale destacar que o avanço de 1,6% acumulado nesses dois primeiros meses de 2020 eliminou apenas uma parte da redução de 2,5% verificada nos dois últimos meses de 2019.

Com esses resultados, o setor industrial ainda se encontra 16,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Ainda na série com ajuste sazonal, com o ganho de ritmo da atividade industrial nesse início de 2020, o índice de média móvel trimestral (0,2%) interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2019.

No índice acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, houve redução de 0,6%, com resultados negativos em 3 das 4 grandes categorias econômicas, 14 dos 26 ramos, 38 dos 79 grupos e 50,4% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-8,2%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens minérios de ferro.

Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,4%), de impressão e reprodução de gravações (-29,1%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-12,1%), de outros equipamentos de transporte (-14,4%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,0%).

Por outro lado, entre as doze atividades que apontaram ampliação na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (12,8%), impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens óleos combustíveis, naftas para petroquímica e óleo diesel.

Outros impactos positivos importantes foram assinalados pelos ramos de bebidas (2,8%), de celulose, papel e produtos de papel (2,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,1%) e de produtos do fumo (21,1%).


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