Amazonas
IBGE: mortes violentas no Amazonas diminuíram no ano passado
Em 2018, morreram menos 279 pessoas por causas violentas no Estado que em 2017. As mortes violentas são provocados por agentes externos, como acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios e homicídios.
O número de mortes violentas diminuiu no Amazonas em 2018, após quase dobrar de 2014 para 2015, mostram dados do levantamento ‘Estatísticas do Registro Civil’, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram 975 mortes violentas em 2014; 1.519, em 2015; 1.649 em 2016; 1.624, em 2017 e 1.345, em 2018. Ou seja, em 2018, morreram menos 279 pessoas por causas violentas no Estado que em 2017.
As mortes violentas são provocados por agentes externos, como acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios e homicídios. O IBGE não detalhou as causas da redução do indicador.
O número de óbitos ocorridos em 2018, no Amazonas, foi 16.250; desse total, 12.118 foram registrados na Região Metropolitana de Manaus. Dentre o total de óbitos ocorridos em 2018, no Estado, 9.748 (60%) eram do sexo masculino e 6.463 (40%) do sexo feminino. Dentre os 16.250 óbitos, 14.671 foram mortes naturais e 1.345, mortes violentas.
Brasil
A mortalidade de jovens do sexo masculino por causa violenta recuou significativamente em 2018 no Brasil, mas permanece desproporcionalmente elevada no país, mostram dados do IBGE. O número de homens no grupo de 15 a 24 anos de idade mortos em razão de violência recuou 13% no ano passado, em relação ao ano anterior, para 24.120 pessoas. Trata-se da maior queda percentual da série disponível e o menor número de mortes desse grupo desde 2006.
As chances de um homem morrer por causas violentas no Ceará é bem maior do que de uma mulher, conforme apontam as Estatísticas do Registro Civil 2018, divulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, eles morreram seis vezes mais do que elas, totalizando 5.802 óbitos masculinos, contra 935 femininos.
Governo
No ano passado, o então governador Amazonino Mendes, candidato à reeleição informou que seu governo conseguiu reduzir os índices de criminalidade, como o número de homicídios o de latrocínio, com relação ao ano anterior. E lembrou que sua administração colocou a polícia na rua, com mais de 680 novos veículos, e a convocação de 300 policiais civis que tinham feito concursado e estavam em casa há nove anos, sem serem chamados, além das promoções na Polícia Militar e as recomposições salariais.
Na época, Amazonino contratou o escritório do ex-prefeito Rudolf Giuliani, que reduziu o crime significativamente em países como Colômbia, Honduras, Rússia, entre outros, defendendo o desenvolvimento de um trabalho técnico no combate ao crime. “Nós fomos buscar o que há de melhor no mundo para enfrentar esse problema que hoje não é criminalidade comum, hoje, são as organizações das facções”, disse.
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