Amazonas
IBGE: em 2019, custo da construção no Amazonas cresceu acima da média nacional
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro ficou em R$ 1.156,31, passou para R$ 1.158,81, sendo R$ 605,54 relativos aos materiais e R$ 553,17 à mão de obra.
O custo da construção civil no Amazonas subiu 5,61% em 2019, acima da média nacional, de 4,03%. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou 2019 0,38 ponto percentual abaixo da taxa de 2018, quando foi registrado 4,41%. O índice de dezembro ficou 0,11 ponto percentual acima da taxa de novembro (0,11%).
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro ficou em R$ 1.156,31, passou para R$ 1.158,81, sendo R$ 605,54 relativos aos materiais e R$ 553,17 à mão de obra. O custo médio do metro quadrado no Amazonas ficou em R$ 1.223,79. Os materiais tiveram queda de preço de 0,13% em relação ao mês anterior, mas, no acumulado do ano de 2019, registraram alta de 4,54%.
O Sinapi teve variação de 0,22% em dezembro, ficando com a mesma taxa verificada em dezembro de 2018 e 0,11 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de novembro (0,11%).
A parcela dos materiais apresentou queda de 0,13%, com uma diferença de 0,30 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,17%). Quando comparado com dezembro de 2018, com variação de 0,45%, a taxa mostrou queda de 0,58 ponto percentual.
Já o valor da mão de obra apresentou alta (0,59%), influenciado pelas altas observadas nos estados do Piauí e Minas Gerais, decorrentes de acordos coletivos. Esta taxa mostrou-se bem acima ao ser comparada com o resultado de dezembro de 2018 (-0,02%), quando se mostrou próxima da estabilidade. O resultado acumulado no ano de 2019 registrou alta de 4,54% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 3,47%. Em 2018, a parcela dos materiais fechou em 6,30% e a mão de obra, em 2,45%.
Regiões
A elevação na parcela da mão de obra de Minas Gerais, decorrente de acordo coletivo, levou o Sudeste a apresentar a maior variação regional em dezembro: 0,31%. Mas as regiões Nordeste (0,20%), Centro-Oeste (0,19%), Norte (0,17%) e Sul (0,02%) também tiveram altas. No acumulado do ano, o Sul registrou a maior taxa (5,64%), seguido pelo Sudeste (4,39%). Quanto aos custos da construção, os valores, em dezembro, por metro quadrado, foram: R$ 1169,45 (Norte); R$ 1067,68 (Nordeste); R$ 1208,86 (Sudeste); R$ 1222,66 (Sul) e R$ 1165,74 (Centro-Oeste). Entre os estados, o Piauí ficou com a maior taxa para o último mês do ano, 1,11%, influenciada pela alta de 3,86% da parcela da mão de obra, também decorrente de acordo coletivo das categorias profissionais.
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